Hoje na Economia 16/08/2013

Edição 852

16/08/2013

Os preços dos ativos operam sem direcional claro, nesta manhã, prevalecendo, no entanto, viés de baixa para boa parte dos mercados. Os índices futuros das principais bolsas americanas estão entre os que operam no azul, ante as expectativas que os dados referentes ao início de novas construções devem ter subido em julho (+7,7% segundo consenso), enquanto a confiança do consumidor atingiu, em agosto, o nível mais alto em seis anos (consenso: 85,2). O S&P e D&J operam com altas de 0,25% e 0,10%, respectivamente, no momento. O dólar mostra ligeira alta frente às demais moedas (dólar index: +0,05), enquanto o juro pago pela T-Bond 10 anos situa-se em 2,768%.

Na Europa, a maioria dos mercados opera em baixa nesta manhã, espelhado na queda de 0,20% marcado pelo índice de ações europeu, STOXX600. Em Londres, o índice FTSE100 registra perda de 0,15%, enquanto o CAC40 de Paris apura ganho de 0,07%. Em Frankfurt, o índice DAX30 perde 0,27%, nesta sexta-feira. O euro é negociado a US$ 1,3341, contra US$ 1,3347 de ontem à tarde.

Os mercados de ações da Ásia fecharam em queda. O índice MSCI Asia Pacific fechou em baixa de 0,4%. Na China, a bolsa de Xangai operou em meio a forte volatilidade. Os papéis chegaram atingir alta de 5,6% na sessão, perdendo fôlego ao longo do pregão, fechando em queda de 0,64%. Rumores sobre novas medidas coercitivas por parte dos órgãos reguladores mobiliários estimularam reações diversas entre os agentes, provocando fortes oscilações no mercado de ações. Em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou o dia perdendo 0,10%. Bolsa de Tókio também encerrou o dia no vermelho. O índice Nikkei perdeu 0,75% no pregão de hoje, refletindo o enfraquecimento do dólar e as perdas registradas pelas bolsas americanas no dia de ontem. O dólar é cotado a 97,44 ienes, permanecendo em torno do valor observado ontem à tarde.

O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 107,24/barril (-0,02% no momento), mantendo-se no mais elevado patamar das últimas duas semanas, refletindo o aumento das tensões políticas no Egito e Líbia. Demais commodities também se encontram em alta: índice total: +0,80%; metais: +0,10%, agrícolas: +1,32% e metais preciosos: +2,37%.

Dados confirmando os avanços no setor residencial e na confiança do consumidor, que serão divulgados nos EUA nesta manhã, reforçando o cenário de fortalecimento da economia, devem levar a alta nas bolsas americanas. Esse quadro deve contribuir para ganhos para a Bovespa, no pregão de hoje. No mercado de câmbio, o Banco Central vem lutando para impedir que a cotação do dólar supere R$ 2,35. O BC iniciará hoje a rolagem de mais de 100 mil contratos de Swap, equivalente a US$ 5,04 bilhões, que vencerão em 02 de setembro. Novas intervenções pontuais no mercado futuro de dólar devem continuar acontecendo. Expectativa de que o Fed iniciará a redução de estímulos em setembro, manterá o real pressionado, que por sua vez, estenderá a pressão por toda a curva de juros futuros.

Superintendência de Economia
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