Hoje na Economia 16/12/2014

Hoje na Economia 16/12/2014

Edição 1179

16/12/2014

Preços de petróleo continuam descendo ladeira abaixo. Rússia sobe a taxa de juro básico de 10,5% para 17,0% ao ano para conter a fuga de capitais. Indicador de atividade industrial na China recua para o menor patamar dos últimos sete meses. Esse quadro alimenta a aversão ao risco que predomina na maioria dos mercados, nesta manhã.

A busca por ativos seguros levou o juro pago pelo T-Bond de 10 anos para 2,076% ao ano, com movimento semelhante ocorrendo com os títulos do governo japonês. O dólar recuou frente ao iene e euro, levando o dólar index a mostrar queda de 0,33%, no momento. Os índices futuros das bolsas de ações S&P e D&J, por sua vez, operam em alta (+0,23% e +0,20%, respectivamente).

Na Europa, o índice STOXX600 recua 0,44% no momento, em que pese os indicadores de atividade (PMI manufatura e serviços), divulgados pela Markit, mostrarem ligeira recuperação da economia da zona do euro em dezembro. Demais praças: Londres -0,10%; Paris -0,11% e Alemanha sobe 0,21%. O euro troca de mãos a US$ 1,2495 contra US$ 1,2439 de ontem à tarde.

Na Ásia, a fraqueza da atividade industrial chinesa, captado pelo PMI/HSBC que ficou em 49,5 em dezembro (50 em novembro), e a crise na Rússia levaram as bolsas locais a fechar o dia em queda. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com baixa de 0,9%. A busca por ativos considerados seguros levou a valorização do iene e o deslocamento de capitais para a renda fixa, O bolsa de Tókio fechou em queda, com o índice Nikkei apurando recuo de 2,01%. O dólar é cotado a 116,38 ienes nesta manhã, contra 117,86 de ontem à tarde. Na China, a bolsa de Xangai fechou com valorização de 2,31%, enquanto Hong Kong perdeu 1,55%.

O petróleo tipo WTI é cotado a US$ 54,27/barril, com queda de 2,93%, no momento. O índice total de commodities recua 1,12%, com destaque para metais -0,61%, agrícolas -0,44% e metais preciosos -1,12%.

Sinais adicionais de contração da atividade econômica chinesa, queda generalizada nas cotações das commodities, principalmente do petróleo, e aversão ao risco prometem mais um dia de fraco desempenho para a Bovespa. O dólar deve abrir pressionado, podendo superar a barreira do R$ 2,70/$, pressionando também as taxas de juros futuros. Aumenta, assim, o interesse pela presença do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, as 11hs. Expectativa de que, em sua análise sobre o momento conjuntural (nacional e internacional), ele de indicações sobre os próximos passos da política monetária e cambial.

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