Hoje na Economia 16/12/2016

Hoje na Economia 16/12/2016

Edição 1666

16/12/2016

Mercados de ações sustentam a trajetória de alta dos últimos dias, ainda que em ritmo moderado. O dólar recua frente a importantes moedas, mas mantém o espaço conseguido desde quarta-feira, quando o Fed elevou o seus juros básicos pela primeira vez desde o fim do ano passado e previu mais três aumentos das taxas em 2017. Petróleo recupera parte da queda de ontem.

Na Ásia, mercados fecharam em queda significativa. O índice MSCI Asia Pacific fechou esta sexta-feira com perda de 1,6%, a maior queda desde dia 9 de novembro. A bolsa de Tóquio fechou em alta, levando o índice para nova máxima no ano. O índice Nikkei subiu 0,66%, impulsionado pelas ações das exportadoras, favorecidas pelo iene mais fraco. O dólar é negociado a 118,27 ienes, ligeiramente acima da cotação de 118,10 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,17%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong apurou queda de 0,18%.

Na Europa, mercados de ações mostram alta moderada, enquanto o euro mantem a tendência de fraqueza em relação ao dólar observada desde quarta-feira. O euro é negociado a US$ 1,0435, contra US$ 1,0494 de ontem pela manhã. O índice d ações STOXX600 registra ligeira alta (+0,05%), no momento. Em Londres, o FTSE100 recua 0,04%: em Paris, o CAC40 perde 0,09%: em Frankfurt, o DAX tem alta de 0,13%.

Entre os ativos americanos, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua 1,05% nesta manhã, situando-se em 2,569% ao ano. O dólar flutua entre altos e baixos, mas, no momento, o índice DXY aponta recuo de 0,08% da moeda americana diante das principais divisas internacionais. O índice futuro de ações S&P 500 registra queda discreta: -0,05%.

Os futuros de petróleo operam em alta, em meio a relatos de que o Kuwait – quinto maior produtor da Opep – está reduzindo a oferta da commodity. O contrato futuro do produto tipo WTY, para entrega em janeiro, é negociado a US$ 51,00/barril, com alta de 0,25%. O índice Geral de Commodity Bloomberg registra queda de 0,13%, no momento, com recuo de metais básicos e commodities relacionadas à energia.

O pacote de estímulo ao crescimento anunciado ontem pelo governo, além de ser paliativo, corre o risco de ser atropelado por mais um vazamento da delação da Odebrecht, envolvendo Michel Temer. Segundo notícias, ele teria negociado em 2010 doações eleitorais para o PMDB em troca de facilitar a atuação da empreiteira em projetos da Petrobrás. A instabilidade gerada por evolução dos fatos apurados no âmbito da Lava Jato alimenta a instabilidade comprometendo a governabilidade, reduzindo as chances de o País superar a crise econômica.

Topo