Hoje na Economia 17/01/2014

Hoje na Economia 17/01/2014

Edição 952

17/01/2014

O dia abre com destaque para o dólar, que encerra a semana com o maior ganho frente aos seus principais pares em dois meses. Esse terreno conquistado deve ser mantido após o discurso de Jeffrey Lacker (Fed Richmond), que deve dar apoio à redução do programa de compra de ativos, diante dos sinais crescentes de fortalecimento da economia americana. Entre as principais moedas, o iene teve suas perdas limitadas ante ao dólar devido à declaração do Secretário do Tesouro americano, Jacob Lew, condenando o uso da taxa de câmbio pelo governo japonês para impulsionar a economia.

No momento, o dólar index sobe 0,15%, enquanto a taxa de juro paga pelo T-Bond de 10 anos flutua ao redor de 2,830% ao ano. Os índices futuros do S&P e D&J mostram discretas altas, no momento, refletindo em parte os fracos resultados divulgados pela Intel ontem no after hours. Hoje na agenda econômica, o destaque será a divulgação da produção industrial americana de dezembro (consenso +0,3% MoM) e o indicador de confiança do consumidor de janeiro (consenso 83,5 pontos). Esses dados podem reforçar o quadro de recuperação firme da economia americana, dando impulsos adicionais para o dólar e elevando o yield pago pelas treasuries.

Na Europa, bolsas de ações também operam altas moderadas. O índice STOXX600 opera com valorização de 0,09%, com destaque na região para Londres (+0,06%), Paris (+0,19%) e Frankfurt (+0,28%). O euro é cotado a US$ 1,3595, nesta manhã, contra US$ 1,3619 observado ontem à tarde.

Na Ásia, os principais mercados fecharam em baixa, levando o índice MSCI Asia Pacific a encerrar o dia perto da estabilidade. A bolsa de Tókio encerrou essa sexta-feira com ligeira queda à medida que o dólar se enfraqueceu e em função dos fracos resultados corporativos divulgados nos EUA. O índice Nikkei registrou perda de 0,08%, no dia de hoje, encerrando a semana com queda acumulada de 1,1%. O dólar é cotado a 104,35 ienes nesta manhã, contra 104,25 de ontem à tarde. Na China, onde os negócios começam a esfriar a espera do ano novo chinês na próxima semana, a bolsa de Xangai fechou com queda de 0,93%, enquanto a bolsa de Hong Kong apurou ganho de 0,64%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI apresenta valorização de 0,47% nesta manhã, sendo negociado a US$ 94,40/barril. Demais commodities operam em baixa: metais -0,54%; agrícolas -0,20% e metais preciosos -0,06%.

Na agenda doméstica, destaque para divulgação do índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) referente a novembro, que deverá mostrar alta de 0,10% MoM, conforme a mediana das projeções do mercado. Uma atividade mais firme, em tese, deixaria o Copom mais a vontade para prosseguir com o ciclo de aperto monetário, diminuindo a preocupação em sacrificar o PIB. No mercado de câmbio, a trajetória de alta do dólar nos mercados internacionais deve também prevalecer frente ao real. No mercado acionário, a Bovespa, sem grandes motivações internas, continuará refém das bolsas internacionais.

Superintendência de Economia
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