Hoje na Economia 17/02/2017

Hoje na Economia 17/02/2017

Edição 1709

17/02/2017

Sem uma agenda econômica marcante para o dia de hoje, mercados aproveitam esta manhã, para uma reavaliação, após os ralis recentes. Não mostram fôlego para maiores avanços a partir dos elevados patamares alcançados pelas bolsas, mas também não encontram motivos para forte correção.

No mercado americano, o índice futuro de ações do S&P opera com queda moderada (-0,17%), no momento. A Treasury de 10 anos remunera a 2,445% ao ano, patamar em que tem permanecido ao longo dos últimos cinco dias. O dólar mostra discreta recuperação à frente das principais moedas, após os recuos de ontem. O dólar index sobe 0,21%, nesta manhã, situando-se em 110,65.

Na Ásia, as principais bolsas de ações da região fecharam em baixa, após as bolsas americanas interromperem a sequência de fortes altas. O índice MSCI Asia Pacific terminou a sessão desta sexta-feira com queda de 0,30%. Destaque para a bolsa de Tóquio, que recuou pelo segundo pregão consecutivo, à medida que perde força o entusiasmo inicial com a sinalização dada pela presidente do Fed, Janet Yellen, sobre a necessidade de se elevar os juros americanos, diante do maior dinamismo da economia. O índice Nikkei fechou com queda de 0,58%, com papeis de montadoras e do setor financeiro liderando as baixas. O dólar é negociado a 113,20 ienes, permanecendo em mesmo patamar de ontem à tarde. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou o dia com queda de 0,31%.

Na Europa, investidores também evitam ativos de maior risco como ações, esperando para ver o desenrolar da politica econômica norte-americana, nas próximas semanas, para então montar posição. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra recuo de 0,24%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 perde 0,22%; em Paris o CAC40 cai 0,47%; em Frankfurt, o DAX se desvaloriza 0,16%. O euro é negociado a US$ 1,0647, contra US$ 1,0676 de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o contrato futuro do tipo WTI, para entrega em março, sobe 0,10%, para US$ 53,40/barril, em meio a especulações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderá estender o corte na produção além dos seis meses inicialmente previstos. O índice Geral de Commodity Bloomberg recua 0,45%, com destaque para queda de metais básicos (-0,71%) e agrícolas (-0,89%).

No Brasil, as noticias positivas sobre a inflação prosseguem. O IPC-Fipe registrou inflação de 0,02% na 2ª quadrissemana de fevereiro, vindo abaixo do esperado pelo mercado (0,11%). A segundo prévia do IGP-M, também de fevereiro, que será divulgado às 8hs, deve registra alta de 0,13% (0,76% em janeiro), segundo a mediana das projeções do mercado. O Banco Central divulga o relatório do setor externo de janeiro, que deve mostrar déficit de US$ 5,35 bilhões em contas correntes, mais que compensado pelo ingresso esperado de US$ 9,3 bilhões na rubrica investimentos diretos. No mercado de câmbio, permanece aexpectativa de o dólar testar novo piso.

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