Hoje na Economia 17/04/2017

Hoje na Economia 17/04/2017

Edição 1746

17/04/2017

Prevalece muita cautela nas movimentações dos negócios, nesta segunda-feira. A Treasury de 10 anos continua acusando a maior procura por segurança. A remuneração do papel de 10 anos recua 1,15%, nesta manhã, situando-se em 2,207% ao ano. O dólar opera estável – índice DXY flutua em torno de 100,37 pontos – mas perde em relação ao iene e euro. Os índices futuros de ações norte-americanos operam em queda, com destaque para o S&P 500 que registra variação de -0,15%, no momento.

Na Ásia, prevaleceram os temores de um acirramento das tensões geopolíticas na região das Coreias, deixando em segundo plano os sinais positivos da economia chinesa. No primeiro trimestre, o PIB da China teve expansão de 6,9%, um pouco maior do que o avanço de 6,8% esperado pelos analistas e seu melhor resultados desde o terceiro trimestre de 2005. Os dados sobre a produção industrial e vendas do comércio, ambos de março, também surpreenderam positivamente. No entanto, preocupações de que as autoridades chinesas venham tomar medidas contra negócios especulativos no mercado imobiliário derrubaram os mercados de ações. O índice Xangai Composto fechou o pregão desta segunda-feira com queda de 0,74%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com queda moderada (-0,21%). A bolsa de Tóquio fechou em alta marginal, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos, impulsionado pelas ações chamadas "defensivas", que se beneficiam da demanda doméstica. O índice Nikkei encerrou a sessão de hoje com alta de 0,11%. O dólar é negociado a 108,32 ienes, contra 109,0 ienes de sexta-feira.

Na Europa, maior parte dos mercados encontra-se fechado por conta do feriado da Páscoa. O euro é cotado a US$ 1,0623, subindo em relação à cotação de US$ 1,0615 de sexta-feira à tarde.

Os futuros de petróleo operam em baixa, nesta manhã, com operadores realizando lucros após ganhos recentes. O contrato futuro, para entrega em maio, do petróleo tipo WTY é negociado a US$ 52,75/barril, com queda de 0,81%.

A semana deve abrir com dados positivos, no âmbito doméstico. A FGV divulga o IGP-10 de abril que deve mostrar deflação de 0,64% (+0,49% em março), enquanto o Banco Central divulga o seu índice de atividade econômica (IBC-Br) de fevereiro, que deve mostra avanço de 0,5% no mês, segundo as estimativas do mercado. Enquanto isso, o governo deve acelerar o ritmo das reformas no Congresso, tentando superar a crise de ética gerada pelas denúncias apuradas no âmbito da Lava Jato.

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