Hoje na Economia 17/05/2013

Hoje na Economia 17/05/2013

Edição 789

17/05/2013

Mercados abrem em alta, mas sem mostrar firmeza. Pesam preocupações com o crescimento mundial, bem como com as chances de o Fed se precipitar e reduzir seu programa de compra de ativos em algum momento nos próximos meses, podendo prejudicar a retomada da economia americana.

Expectativa de redução do QE valoriza o dólar, que ganha terreno frente às principais moedas, com o dólar index subindo 0,30%, neste momento. Os futuros do S&P e D&J operam no azul, registrando ganhos de 0,24% e 0,23%, respectivamente, nesta manhã. Esse movimento de alta pode se consolidar ao longo do dia, caso o índice preliminar da confiança do consumidor, apurado pela Universidade de Michigan, confirme a melhora nas expectativas dos consumidores em maio. As projeções apontam para um índice de 77,9 no mês, contra 76,4 em abril.

Na Europa, o euro é negociado a US$ 1,2887 (+0,03%), permanecendo próximo ao nível observado ontem no final do dia. No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 registra alta de 0,19% nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,28%, enquanto o CAC40 de Paris ganha 0,22% e o DAX30, em Frankfurt, opera com valorização de 0,05%.

Na Ásia, as grandes praças fecharam em alta no dia de hoje. Em Tókio, o índice Nikkei fechou o pregão com valorização de 0,67%, colocando o índice no patamar mais elevado desde 2007. Os investidores mostram-se otimistas com o atual curso de política econômica, centrada na desvalorização do iene, que deverá resultar em um maior dinamismo da economia japonesa. A
moeda japonesa é negociada a 102,31 ienes por dólar, mantendo o mesmo patamar de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto subiu 1,38%, favorecido por especulações de que o governo, preocupado com o fraco crescimento da economia, não deverá adotar medidas adicionais para conter o mercado imobiliário. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,17% no dia de hoje.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ US$ 95,57/barril, enquanto as demais commodities recuperam parte das perdas recentes. O índice total registra valorização de 0,40%, nesta manhã, com destaque para metais que sobem 0,64%, no momento.

A Bovespa deve se manter volátil, presa entre as incertezas sobre a política monetária doméstica e os sinais contraditórios emitidos pela economia americana, acentuando as dúvidas sobre a manutenção do programa de compra de ativos, motor do avanço do mercado mundial de ações nos últimos meses. No mercado de juros, em uma espécie de repetição do ocorrido às vésperas do Copom de abril, o mercado volta a precificar alta de 0,50 pp na reunião deste mês. Reflexo do discurso proferido pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, ontem, quando afirmou que fará o que for necessário, com a devida tempestividade, para colocar a inflação em trajetória de queda nos próximos meses e para assegurar que essa tendência persista nos próximo ano.

Superintendência de Economia
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