Hoje na Economia 17/05/2016

Edição 1518

17/05/2016

Sinais de que o excesso de oferta no mercado de petróleo vem diminuindo elevam os preços do produto para os maiores níveis dos últimos sete meses, favorecendo também a alta nas demais commodities. Mercados de ações reagem positivamente diante da alta das matérias primas, compensando os fracos dados econômicos mundiais divulgados recentemente, como também os decepcionantes lucros empresariais presentes na safra atual de balanços.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu, STOXX600 opera com valorização de 0,65%, no momento. Demais bolsas da região também operam o azul: Londres +0,66%; Paris +0,41%; Frankfurt +0,32%. O euro é negociado a US$ 1,1323, mantendo-se, relativamente, estável nesta manhã. A Libra inglesa é uma das poucas moedas que se apreciam ante ao dólar, refletindo pesquisas que mostram maior probabilidade de a Inglaterra permanecer na União Europeia.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o di com alta de 0,20%. Destaque para a bolsa japonesa, onde o índice Nikkei de Tóquio apurou ganho de 1,13%. Este desempenho refletiu o avanço das ações das exportadoras devido ao enfraquecimento da moeda japonesa e das ações ligadas ao setor energético. O dólar vale hoje 109,63 ienes, com a moeda nipônica perdendo cerca de 0,50% ante a moeda americana. Na China, a alta das commodities, principalmente petróleo, favoreceu a bolsa de Hong Kong, onde o índice Hang Seng findou o dia com valorização de 1,18%. Em Xangai, o índice Composto fechou com queda de 0,25%.

No mercado americano, o dólar não mostra muita força frente às principais moedas, mantendo-se estável, nesta manhã. O yield pago pelo T-Bond de 10 anos sobe 0,30%, situando-se em 1,759% ao ano. O futuro do índice de ações S&P 500 opera com alta discreta (+0,11%).

No mercado de petróleo, indicações de redução dos estoques mundiais impulsionam o mercado, levando o petróleo tipo WTI a ser negociado a US$ 47,80/barril, com valorização de 0,15%, no momento. O índice Geral de Commodity da Bloomberg sinaliza alta de 0,10%, com destaque para metais básicos (+0,69%).

No mercado doméstico, aguarda-se pelo anúncio dos integrantes da equipe econômica, que será efetuado por Henrique Meirelles as 8h30. Se confirmados os nomes para o Banco Central e segundo escalão da Fazenda, que estão sendo ventilados pela imprensa, os mercados devem reagir positivamente. Dólar e juros também devem refletir os dados de inflação e produção industrial que serão divulgados nos EUA. Sinais que confirmem o fraco desempenho da economia americana devem manter a tendência de queda do dólar observada no dia de ontem.