Hoje na Economia 17/07/2017

Hoje na Economia 17/07/2017

Edição 1809

17/07/2017

Dados positivos sobre atividade econômica na China estimulam as commodities metálicas, favorecendo as ações de mineradoras e empresas correlatas. O PIB chinês apresentou expansão de 6,9% no 2º trimestre vis-à-vis igual período de 2016, mesma variação mostrada nos primeiros três meses do ano e acima das projeções do mercado. A produção industrial cresceu em ritmo mais acelerado em junho: 7,6% na comparação anual (6,5% em maio). As vendas no varejo avançaram 11% em junho (10,7% em maio) frente a junho de 2016, superando as estimativas dos analistas.

Em que pese os bons números chineses, as bolsas asiáticas fecharam sem direção única, em dia em que os mercados japoneses permaneceram fechados por conta de feriado. Na China, o índice Xangai Composto encerrou o pregão em baixa de 1,43%. Esses resultados refletiu a queda das ações de pequenas empresas, após sinalização de que o governo está determinado a reforçar os controles da economia. Em Hong Kong, os bons números da economia chinesa ajudaram a garantir ganhos: o Hang Seng fechou o dia com valorização de 0,31%.

As principais bolsas europeias não mostram uma direção definida. As ações ligadas às commodities são beneficiadas pelos dados chineses, principalmente as mineradoras. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, recua 0,15%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,23%; em Paris o CAC40 cai 0,23%; em Frankfurt o DAX perde 0,43%. O euro é negociado a US$ 1,1455, recuando frente a US$ 1,1469 de sexta-feira, com investidores à espera da reunião de política monetária do BCE, que ocorre na próxima quinta-feira.

Os futuros de ações americanas operam no vermelho: o índice futuro do S&P recua 0,06%, no momento, enquanto do Dow Jones cai 0,05%. O dólar avança frente à moeda europeia, mas perde frente à japonesa e algumas emergentes. O índice DXY, que segue o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, encontra-se em 95,263, com recuo de 0,11% no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos cai a 2,310% ao ano, de 2,322% no final da tarde de sexta-feira.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 46,46/barril, com ligeira queda no momento, mas se sustentando acima de US$ 45,0/barril, favorecendo as ações de petrolíferas.

No Brasil, o recesso parlamentar deve contribuir para um quadro de acomodação nos mercados, sobressaindo os indicadores econômicos. Nesse sentido, os dados de PIB e produção industrial na China, melhores do que o esperado pelos analistas, devem impulsionar a Bovespa, refletindo impulso de ações relacionadas a petróleo e commodities metálicas. Ademais, a perspectiva de um ajuste monetário mais lento nos EUA, dado os fracos indicadores divulgados na semana passada, o cenário de elevada liquidez permanece, mantendo o dólar oscilando próximo de R$ 3,20/US$.

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