Hoje na Economia 17/08/2015

Hoje na Economia 17/08/2015

Edição 1338

17/08/2015

Os mercados internacionais devem manter comportamento semelhante ao observado nas últimas semanas. Deverão ser marcados por fraco desempenho das bolsas de ações, dólar forte, mas instável, commodities enfraquecidas, enquanto se acompanha os sinais da política monetária americana e os movimentos no mercado de câmbio na China.

Na Ásia, as bolsas de ações fecharam sem direção única. O índice Nikkei, em Tókio, fechou a sessão com alta de 0,49%. Os fracos dados sobre o PIB japonês (-1,6% no 2º Trim.) têm reacendido as expectativas de que o Banco do Japão e o governo adotem novas iniciativas para estimular a economia. No mercado de câmbio, o dólar é negociado a 124,54 ienes, mantendo-se próximo ao nível observado na semana passada. Na China, o índice Xangai Composto apurou ganho de 0,71% no pregão de hoje, refletindo a acomodação no mercado cambial. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou queda de 0,74%. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com perda de 0,4%.

Na Europa, mercados acionários operam em alta, nesta manhã, recuperando parte do terreno perdido, com as fortes quedas da semana passada. O índice STOXX600 apresenta valorização de 0,31%, no momento. Bolsa de Londres flutua em torno da estabilidade, enquanto Paris e Frankfurt operam com ganhos de 049% e 0,43%, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,1097, com ligeira queda diante da moeda americana.

Nos Estados Unidos, o índice futuro do S&P 500 não mostra tendência clara, operando em torno da estabilidade. O dólar se valoriza frente às principais moedas – dólar índex +0,23% – enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos permanece flutuando em torno de 2,177% ao ano. A agenda econômica traz os índices Empire State de atividade industrial regional, apurado pelo Fed de NY, e o NAHB, de confiança do setor de construções residenciais. Devem apresentar ligeira expansão em agosto, em linha com o ambiente mais favorável da economia.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 42,05/barril, com queda de 1,06%, nesta manhã. Demais commodities também operam no vermelho, com exceção dos metais básicos que registram alta de 0,13%.

No mercado doméstico, as atenções concentram-se no ambiente político, repercutindo as manifestações populares de ontem e a retomada das votações no Congresso de temas relevantes para o ajuste fiscal. Amanhã deve ser votado, no Senado, o Projeto de Lei que altera a desoneração da folha de pagamentos. Além do ambiente interno conturbado, os ativos domésticos também estarão refletindo as apostas sobre a política monetária americana e a instabilidade da economia chinesa.

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