Hoje na Economia 17/10/2014

Hoje na Economia 17/10/2014

Edição 1138

17/10/2014

Mercados operam em alta, nesta manhã, reagindo as fortes quedas recentes, estimulados pelas expectativas de que medidas de estímulos serão adotadas para manter a recuperação da economia mundial.

Na Europa, mercados ações sobem e os títulos da dívida da Espanha e Itália se beneficiam da expectativa de que o Banco Central Europeu irá iniciar, nos próximos dias, um novo programa de suporte a economia da zona do euro. O índice STOXX600 avança 1,58% no momento, enquanto Londres sobe 0,96%; Paris +1,68% e Frankfurt +1,67%. O euro é negociado a US$ 1,2813, contra US$ 1,2810 de ontem à tarde.

Os índices futuros das principais bolsas americanas também operam no azul. O S&P registra ganho de 1,32% nesta manhã, enquanto o D&J se valoriza 1,10%. O dólar opera estável frente às principais moedas, enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se em 2,193% ao ano. Na agenda econômica, está prevista a divulgação do índice preliminar da confiança do consumidor de outubro, apurado pela Universidade de Michigan, que deverá ficar em 84,0, contra 84,6 do fechamento de setembro. Mas o destaque caberá ao discurso que Janet Yellen efetuará em evento patrocinado pelo Fed de Boston, as 9h35. Diante dos sinais crescentes de fraqueza da economia global, aumentam as expectativas sobre o pronunciamento, principalmente após James Bullard (Fed St Louis) defender a prorrogação do QE3 até o final deste ano.

Na Ásia prevaleceu a aversão ao risco, levando os mercados a fecharem em queda. O índice MSCI Asia Pacific recuou 0,6% na sessão de hoje. Destaque para a bolsa de Tókio, onde o índice Nikkei fechou o dia com perda de 1,40%, acumulando queda de 5,0% na semana. O dólar se manteve relativamente estável diante da moeda japonesa, sendo cotado a 106,36 no início do pregão, evoluindo para 106,52 ao longo do dia. Na China, o índice Xangai Composto perdeu 0,65%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong ganhou 0,53%.

No mercado de petróleo, após as sucessivas quedas dos últimos dias, o produto esboça reação, fruto de ajustes técnicos. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 84,14/barril, com alta de 1,74% no momento. Demais commodities operam entre altos e baixos, com destaque para metais que sobem 0,68%, enquanto metais preciosos perdem 0,24%.

No mercado doméstico, a Bovespa continuará dividida entre as influências externas e as tensões do cenário eleitoral. Mercados de câmbio e juros devem refletir as flutuações do humor externo, temperado pelas incertezas sobre a corrida presidencial.

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