Hoje na Economia 17/12/2012

Hoje na Economia 17/12/2012

Edição 691

17/12/2012

Mercados operam em alta nesta manhã. Mas sem grandes convicções. O impasse sobre o abismo fiscal americano continua sem solução, levando os investidores a uma postura mais cautelosa.

No Japão, a vitória do Partido Liberal Democrata, favorável a uma ação mais radical na execução de políticas monetárias estimulativas, derrubou o iene, impulsionando os papeis de empresas exportadoras. O Nikkei fechou o pregão com alta de 0,94%. Na China, a expectativa de que o governo prepara plano para impulsionar a expansão urbana, favoreceu o mercado de ações, levando a bolsa de Xangai a fechar em alta de 0,45%, enquanto Hong Kong fechou no vermelho (-0,41%).

Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas americanas operam em alta, sinalizando boas perspectivas para o mercado de ações local, após três pregões de queda consecutiva. No momento, o futuro do S&P sobe 0,21%, enquanto D&J mostra fracas oscilações.

Na Europa, pesam os temores quanto à eventual falta de acordo entre os políticos americanos sobre o fiscal cliff. Mercados de ações operam sem um claro direcional. O índice STOXX600 recua 0,30%, enquanto em Paris, o CAC40 recua 0,46% e em Londres, o FTSE100 perde 0,33%, nesta manhã. Em Frankfurt, o DAX opera estável. No mercado de moedas, o dólar permanece estável ante ao euro (US$ 1,32/€), enquanto o iene perde valor frente às principais moedas (¥ 110,25/€ e ¥ 83,82/US$).

No mercado de commodities, o petróleo tipo WTI é negociado a US$ 86,77/barril, com alta de 0,11% no momento. Demais commodities operam no vermelho, principalmente os metais, prejudicados pelos temores quanto ao impasse em torno do ajuste fiscal americano. No Brasil, as atenções também estarão voltadas para a questão fiscal nos EUA, levando à cautela nas operações domésticas. Os negócios também deverão refletir a volatilidade causada pelo vencimento de opções sobre ações, previsto para hoje. No mercado de câmbio, expectativa de manutenção da flutuação do valor do dólar em torno de R$ 2,07/US$. No mercado de juros futuros, os indicadores de inflação que serão conhecidos ao longo da semana devem manter pressionados os DIs nos diferentes vencimentos.

Superintendência de Economia
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