Hoje na Economia – 17/12/2019

Hoje na Economia – 17/12/2019

Bolsas abrem ao redor do mundo sem direção única, em dia de poucas notícias.

As bolsas asiáticas fecharam em alta, seguindo o movimento dos mercados ocidentais ontem. O índice MSCI Asia Pacific subiu 0,9%, com alta de 0,47% no índice Nikkei225 do Japão e 1,27% na bolsa de Xangai. O iene está basicamente estável contra o dólar, valorizando-se 0,02%, cotado a ¥/US$ 109,53, enquanto o yuan perde -0,03% de valor, cotado a 6,9962.

Na Europa, após subirem por cinco pregões consecutivos, hoje as bolsas caem, aparentemente sem fôlego para subir mais sem notícias boas novas. Há quedas de -0,71% no índice pan-europeu STOXX600, -0,09% no FTSE100 de Londres, -0,44% no CAC40 de Paris e -0,78% no DAX de Frankfurt. O euro está se valorizando contra o dólar, +0,13%, cotado a US$/€ 1,1159, enquanto a libra cai -1,01% contra a moeda americana, cotada a US$/£ 1,3197, após o primeiro ministro britânico, Boris Johnson, propor uma lei que impede a extensão do período de negociações do Brexit, aumentando as chances de saída sem acordo.

No mercado americano, o índice futuro do S&P500 sobe, 0,73%. Os juros futuros estão recuando ligeiramente, com a Treasury de 10 anos a 1,85% a.a., após ter alcançado 1,87% ontem. O dólar, por sua vez, está ganhando valor contra as principais moedas, com o índice DXY subindo 0,12%. Hoje o dado mais importante da agenda americana é a produção industrial, com expectativa de alta de 0,8% M/M, junto com dados de housing.

Os preços das commodities globais sobem. Há alta de 0,05% no índice de commodities da Bloomberg, com o preço do petróleo tipo WTI estável, a US$ 60,21/barril.

No Brasil, a ata do COPOM acaba de ser divulgada, indicando que o comitê de política monetária percebe a economia ganhando tração, e com alguns membros vendo a ociosidade cair mais rápido. Os juros futuros devem subir, com esse linguajar um pouco mais hawkish do COPOM. O real deve se depreciar, acompanhando outras moedas ao redor do mundo. A bolsa brasileira, por sua vez, caiu ontem com o anúncio de que Bolsonaro pode contemplar recriar a CPMF, e pode se recuperar hoje, dado que não houve mais elucidação sobre essa proposta.

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