Hoje na Economia 18/01/2016

Hoje na Economia 18/01/2016

Edição 1438

18/01/2016

Mercados operam sem um direcional definido, em meio a um ambiente em que prevalece a aversão ao risco. Preocupações com a economia chinesa, com o ritmo do ajuste da política monetária americana e a queda dos preços do petróleo alimentam a busca por porto seguro.

Na Asia, mercados abriram a semana em baixa. O índice MSCI Asia Pacific teve queda de 0,8% na sessão desta segunda-feira. O índice Nikkei de Tóquio apurou perda de 1,12%, em meio a temores quanto aos resultados empresariais, que poderão ser prejudicados pela valorização do iene. O dólar é cotado, nesta manhã, a 117,32 ienes, com a moeda americana perdendo 0,28%. Na China, a bolsa de Xangai fechou com alta de 0,44%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong perdeu 1,45%, no dia de hoje.

Na Europa, após três semanas em queda, mercados de ações da região começam a presente semana em alta. O índice pan-europeu de ações STOXX600 mostra valorização de 0,70%, no momento. Demais mercados de ações da região também operam no azul: Londres +0,41%; Paris +0,53%; Frankfurt +0,57%. O euro é negociado a US$ 1,0894 com queda de 0,21%.

Nos Estados Unidos, o futuro do índice S&P 500 registra ganho de 0,58%, neste momento. Demais mercados permanecerão fechados por conta de feriado.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 28,98/barril, com queda de 1,46%, refletindo a expectativa da volta do Irã, que pretende ofertar cerca de 500 mil barris/dia, agravando o excesso de oferta existente nesse mercado.

No Brasil, diante da menor atividade política devido ao recesso parlamentar, mercados devem refletir com maior intensidade o ambiente global, principalmente, a Bovespa onde não há perspectivas, no curto prazo, quanto a uma recuperação diante das quedas recentes. No mercado de juros, o foco será a reunião do Copom, quando se espera pela elevação da Selic a fim de conter a deterioração das expectativas inflacionárias. No mercado de câmbio, o dólar deve continuar oscilando entre R$ 4,00 e R$ 4,05, com viés de alta por conta da influência de acontecimentos internacionais.

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