Hoje na Economia 18/01/2017

Edição 1688

18/01/2017

Investidores mostram-se moderadamente otimistas, nesta manhã, levando o ouro e iene a devolverem partes dos ganhos recentes, em um dia de menor aversão ao risco.

O dólar se recuperou ao longo da sessão asiática, atraindo compras após se enfraquecer, ontem, em reação ao comentário do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de que a moeda dos EUA estaria "demasiadamente forte". O dólar subiu para 113,34 ienes, de 112,71 ienes no fim da tarde de ontem, enquanto o euro recuava a US$ 1,0684, de US$ 1,0707 ontem.

Nesta manhã, o índice DXY, que avalia o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, sobe para 100,5 pontos, com alta de 0,30%. O juro do T-Bond de 10 anos situa-se em 2,394% ao ano, com alta de 1,02%. O índice futuro de ações do S&P 500 opera com alta de 0,18%, no momento. A agenda econômica mostra-se recheada no dia de hoje. Serão divulgados os dados de dezembro referentes à produção industrial (consenso +0,6% MoM) e inflação ao consumidor (consenso: +2,1% YoY). As 17hs, será divulgado o Livro Bege, contendo avaliação atualizada da conjuntura efetuada pelos Fed regionais. Janet Yellen fará discurso sobre economia às 18hs.

A bolsa de Tóquio fechou em alta moderada nesta quarta-feira, em meio ao enfraquecimento do iene frente ao dólar. O índice Nikkei teve valorização de 0,43%. Na China, o índice Xangai Composto teve alta de 0,14%, após o banco central chinês promover significativa injeção de liquidez, no montante de 270 bilhões de yuans, equivalente a US$ 39 bilhões, no mercado monetário. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,13%.

Na Europa, os mercados operam sem direção única, em meio à especulação do que será a política econômica de Donald Trump. A bolsa de Londres registra ganho de 0,28%, no momento; Paris perde 0,14% e Frankfurt opera com valorização de 0,15%. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 flutua em torno da estabilidade, no momento.

Os preços do petróleo operam sem direção única. Após serem negociados em alta na sessão asiática, os contratos futuros do petróleo tipo WTI inveteram a tendência e mostram recuo de 0,48%, no momento, sendo negociados a US$ 52,22/barril. Demais commodities, o destaque é para a queda dos metais básicos (-1,9%) e agrícolas que sobem 1,41%.

Os ativos domésticos deverão refletir os impactos decorrentes dos eventos e dados que serão divulgados nos EUA, devendo resultar em dia de elevada volatilidade. BC deve fazer mais um leilão de contratos de swap tradicional, destinado à rolagem de vencimentos de fevereiro.