Hoje na Economia 18/02/2014

Hoje na Economia 18/02/2014

Edição 974

18/02/2014

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, guiados notadamente por eventos locais. Na Ásia, o mote veio do banco central japonês (BoJ), que reafirmou sua disposição de manter a política monetária expansionista, com também anunciou medidas de ampliação e fortalecimento da expansão do crédito como forma de reforçar os estímulos à economia. A bolsa de Tókio apurou forte valorização, com o índice Nikkei fechando com ganho de 3,13%, impulsionado pelo fortalecimento do dólar e euro em relação à moeda japonesa. O dólar é negociado a 102,37 ienes no momento, contra 101,93 no final da tarde de ontem. Na China, a bolsa de Xangai recuou 0,77%, com investidores cautelosos após o banco central chinês ter efetuado operações de recompra de títulos, promovendo o enxugamento de liquidez no interbancário, pela primeira vez desde junho do ano passado. Em Hong Kong, bolsa local apurou ganho de 0,23%. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia registrando elevação de 0,9%.

Na Europa, a decepção com o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha empurrou os mercados para o vermelho. Os analistas esperavam um índice de 61,3 em fevereiro, mas o reportado ficou em 55,7 pontos. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra queda de 0,53% no momento. Londres recua 0,11%; Paris -0,63% e Frankfurt perde 0,25%. O euro é cotado a US$ 1,3722, contra US$ 1,3703 de ontem à tarde.

Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas operam em baixa nesta manhã, com o S&P marcando -0,10% e o D&J -0,05%. Será divulgado hoje, o índice de manufatura de Nova York, que em fevereiro deve ter marcado 9,0 pontos segundo as projeções do mercado, pouco abaixo do número 12 registrado no mês anterior. O dólar americano encontra-se relativamente estável, diante das principais moedas no momento, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos flutua em torno de 2,72% ao ano, refletindo as preocupações dos investidores com a perda de momento apresentada pela economia americana no último mês.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 100,67/barril, com alta de 0,37% nesta manhã. Demais commodities flutuam entre altos e baixos: agrícolas +0,59%; metais -0,06%, metais preciosos -0,28%.

No mercado doméstico, as atenções estarão voltadas para a entrevista que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, concederá aos jornalistas estrangeiros. Espera-se por uma avaliação da conjuntura que permita afinar as apostas na decisão do Copom da próxima semana. O mercado, ontem, precificava um ajuste em torno de 0,37% na Selic, na reunião deste mês. No mercado de câmbio, o dólar deve se manter flutuando em torno do valor de R$ 2,38/R$2,40. A Bovespa deve abrir "de lado" seguindo a tendência ditada pelos futuros das principais bolsas americanas, mas o viés de baixa permanece decorrente da elevada desconfiança do investidor estrangeiro em relação à economia brasileira

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