Hoje na Economia 18/02/2019

Hoje na Economia 18/02/2019

Edição 2197

18/02/2019

Mercados começam a semana mostrando um otimismo moderado em decorrência dos progressos alcançados nas conversações comerciais, entre EUA e China, ocorridas em Pequim, na semana passada. Nesta semana, as conversações serão retomadas em Washington. A liquidez no dia de hoje tende a ser mais restrita devido a feriado que manterá os mercados financeiros dos EUA fechados.

Na Ásia, as possibilidades de que EUA e China avancem no sentido de selar um acordo comercial nas próximas semanas animaram as bolsas da região que fecharam com ganhos expressivos. O índice de ações MSCI Asia Pacific fechou a sessão desta segunda-feira com valorização de 1,1%. Na China, o índice Composto subiu 2,68% em Xangai, atingindo o maior nível desde setembro último. Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,82%, renovando a máxima em dois meses. O dólar avançou para 110,57 ienes de 110,42 ienes de sexta-feira à tarde. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve alta de 1,60% em Hong Kong; o sul-coreano Kospi subiu 0,67% em Seul; o Taiex se valorizou 0,80% em Taiwan.

Bolsas europeias não seguem o otimismo visto nos mercados asiáticos. Investidores se animam com a esperança de que os EUA e China avancem mais em suas negociações comerciais nesta semana, mas também se mostram preocupados com as novas complicações envolvendo o Brexit. A maioria das bolsas da região opera no vermelho. O índice pan-europeu de ações, SOXX600, opera em torno da estabilidade. Em Londres, o índice FTSE100 recua 0,27%; o CAC40 tem queda discreta de -0,07% em Paris; em Frankfurt, o DAX perde 0,25%. O euro é negociado a US$ 1,1306, contra US$ 1,1303 de sexta-feira à tarde.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta, nesta segunda-feira, enquanto se espera pelos desdobramentos das negociações comerciais entre EUA e China. Nesta manhã, o barril de petróleo tipo WTI para entrega em abril subia 0,68%, para US$ 55,97.

A Bovespa deve abrir sem tendência clara, em meio ao feriado nos EUA que manterá as bolas de Nova York fechadas, limitando a liquidez dos negócios. A crise política doméstica deve definir a tendência para hoje, não só na bolsa, mas como no câmbio e juros. Hoje pode ser oficializada a demissão do ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebiano, o que pode ter desdobramentos imprevisíveis prolongando a crise, num momento em que a reforma da Previdência deverá ser apresentada ao Congresso, na próxima quarta-feira.

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