Hoje na Economia 18/03/2016

Hoje na Economia 18/03/2016

Edição 1478

18/03/2016

Bom desempenho dos mercados emergentes e commodities em alta dão o tom positivo para a maioria dos ativos de risco, em dia em que o petróleo volta a ser negociado acima dos US$ 40,00/barri, estimulados pela percepção de que a economia mundial segue crescendo, ainda que de forma moderada.

Na Ásia, a maioria dos mercados fechou em alta. O índice MSCI Asia Pacific ficou estável, mas se excluirmos o Japão, que teve um desempenho em sentido contrário ás demais bolsas da região, o índice regional encerrou a sessão de hoje com alta de 0,90%, acumulando ganho de 2,4% na semana. O enfraquecimento do dólar frente à moeda japonesa levou o mercado de ações fechar no vermelho. O índice Nikkei teve desvalorização de 1,25%, nesta sexta-feira. O iene subiu mais de 1% ante ao dólar na sessão asiática. No momento, a moeda americana é cotada a 111,33 ienes, com a moeda japonesa subindo cerca de 0,10%. Na China, o índice Xangai Composto subiu 1,73%, acumulando valorização de 5,2% na semana, o melhor desempenho em quatro meses. Em Hong Kong, o índice Hang Seng contabilizou alta de 0,82%, no dia de hoje.

Na Europa, mercados de ações seguem a tendência ditada pela Ásia, operando em alta. O índice regional STOXX600 registra ganho de 0,10%, nesta manhã. Londres sobe 0,18%; Paris opera estável e Frankfurt mostra discreta alta. Os destaques são ações de empresas ligadas a energia e matérias primas. O euro é negociado a US$ 1,1274, perdendo 0,40% ante a moeda americana, no momento.

Nos EUA, o índice futuro de ações S&P 500 registra alta de 0,13%, nesta manhã, enquanto o dólar recupera parte do terreno perdido frente às principais moedas no dia de ontem. O índice DXY sobe 0,31%, no momento. O juro pago pelo T-bond de 10 anos permanece em queda, recuando 1,57%, situando-se em 1,866% ao ano.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI recua 0,3% neste momento, situando-se em US$ 40,07/barril, após ter atingido o patamar mais alto dos últimos três meses, na sessão asiática. Puxado pelos metais básico, o índice Bloomberg de Commodity deve fechar a semana com alta acumulada de 1,7%, situando-se próximo dos níveis mais altos dos últimos três meses.

Após as fortes altas de ontem, motivadas pelos desdobramentos da crise política doméstica, pode se esperar por alguma acomodação nos preços dos ativos, fruto de ajustes técnicos. Novos fatos que corroborem o cenário, já comprado pelo mercado, de mudança de governo devem sustentar os movimentos recentes do câmbio, juros e da Bovespa.

Topo