Hoje na Economia 18/05/2018

Hoje na Economia 18/05/2018

Edição 2015

18/05/2018

Os juros das Treasuries flutuam em torno do maior nível atingido desde setembro de 2014, com investidores apostando que o Fed deverá intensificar o aperto monetário à medida que indicadores positivos da economia dos EUA corroboram essa visão.

Nesta manhã, o yield da Treasury de 10 anos encontra-se em 3,102% ao ano, pouco abaixo dos 3,107% de ontem à tarde. O dólar sobe frente à maioria das moedas. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante seis moedas fortes, avança 0,21%, mas a moeda americana também ganha terreno diante das moedas dos emergentes, as quais caminham para encerrar a pior semana desde novembro de 2016. No mercado futuro de ações, o índice futuro do Dow Jones sobe 0,26%; o S&P 500 avança 0,22%; o Nasdaq ganha 0,33%.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta nesta sexta-feira, em que pese às preocupações com as negociações comerciais entre a China e EUA. As notícias têm sido contraditórias. As autoridades chinesas afirmam estarem dispostas a abrir mão de parcela significativa de seu superávit com os EUA, numa tentativa de aliviar as tensões comerciais entre as duas economias. Já o presidente Donald Trump afirmou, ontem, duvidar que as negociações sejam bem sucedidas, uma vez que a China e outros parceiros comerciais dos EUA "ficaram muito mimados". Na China, o índice Xangai Composto, após uma abertura em queda, terminou o pregão em alta de 1,24%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,34%. Em Tóquio, o Nikkei avançou 0,40% no pregão de hoje. A inflação japonesa desacelerou de 0,9% em março para 0,7% em abril, reforçando a intenção do Banco do Japão de manter sua agressiva política de estímulo monetário. A moeda japonesa recua 0,18% no momento, com a moeda americana cotada a 111,0 ienes. O índice MSCI Asia Pacific fechou com alta de 0,20%, nesta sexta-feira.

Na Europa, mercados de ações começaram o dia no vermelho, mas iniciaram uma reação no meio do pregão. No momento, o índice regional de ações, STOXX600, opera estável, após recuar 0,30%, na abertura. Entre as principais bolsas da região, destaque para o CAC40 de Paris, que sobe 0,35%, enquanto o FTSE100 de Londres e o DAX de Frankfurt não mostram tendência definida. O euro perde valor frente ao dólar, recuando 0,10%, cotado a US$ 1,1783, no momento.

No mercado de petróleo, os contratos futuros da commodity continuam em alta. O contrato do produto WTI para entrega em julho é negociado a US$ 71,78/barril, com valorização de 0,29%. Estoques em baixa entre os países da OCDE e a diminuição dos negócios com o Irã em razões das sanções que os EUA deverão introduzir contra a indústria petrolífera nos próximos meses dão sustentação a alta do petróleo.

No mercado doméstico, a Bovespa deve se recuperar da queda de ontem, onde ajustes diante das altas recentes e vendas da Petrobras pelo atraso da cessão onerosa deflagraram o movimento de venda generalizada. O real deve abrir pressionado dado à alta global do dólar que se mantém nesta manhã, enquanto a curva de juros a termo deve se ajustar diante das fortes altas de ontem, mas mantém o viés de alta. Hoje a FGV divulga a 2ª prévia do IGP-M de maio, que deve registrar inflação de 1,12%, de acordo com o consenso do mercado.

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