Hoje na Economia – 18/08/2020

Hoje na Economia – 18/08/2020

Mercados operam em sua maioria em alta pela manhã, com notícias dúbias sobre a relação entre China e EUA. Por um lado, houve mais aperto do governo americano em relação ao que se pode vender para a empresa chinesa Huawei. Por outro lado, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a China vem cumprindo sua parte da fase 1 do acordo comercial, comprando produtos agrícolas americanos.

Na Ásia, as bolsas locais fecharam majoritariamente em alta. O índice regional MSCI Asia Pacific subiu 0,3%, com avanços de 0,08% no Hang Seng de Hong Kong, 0,36% na bolsa de Xangai na China e 1,25% no SENSEX da Índia. Por outro lado, houve quedas de -0,20% no índice Nikkei225 do Japão e -2,46% no KOSPI da Coreia do Sul, nesse último caso com o recuo ocorrendo devido ao aumento do número de casos de Covid-19 no país. O iene está se valorizando diante do dólar, 0,38%, cotado a ¥/US$ 105,60.

Na Europa, as bolsas locais operam em alta. Há avanços de 0,37% no índice pan-europeu STOXX600, 0,34% no FTSE100 de Londres, 0,41% no CAC40 de Paris e 0,72% no DAX de Frankfurt. O euro está se valorizando diante do dólar, +0,31%, cotado a US$/€ 1,1906.

Nos EUA, os índices futuros de ações operam em alta. Há ganhos de 0,27% no futuro do Dow Jones, 0,19% no do S&P500 e 0,35% no do NASDAQ, que chegou à mais uma máxima histórica ontem. O dólar está perdendo valor diante de outras moedas, com o índice DXY recuando -0,37%. Os juros futuros, por sua vez, recuam 1 pb, com a Treasury de 10 anos sendo negociada a 0,678% a.a.. Hoje sairão dados de início de novas construções e licenças de novas construções, que devem ter subido forte em julho, beneficiados pela queda dos juros longos.

No mercado de commodities, hoje é um dia predominantemente de alta. O índice geral da Bloomberg avança 0,42%, com avanços de 1,04% no níquel e 1,25% no cobre. Por outro lado, há queda nos preços de petróleo, com o barril tipo WTI recuando -0,47% e sendo negociado a US$ 42,67.

No Brasil, saíram prévias dos índices de inflação. O IPC-FIPE da 2ª semana ficou em 0,33%, igual à média de projeções. Já o IGP-M 2º decêndio superou as expectativas, ficando em 2,34% contra mediana de projeções de 1,93%. As preocupações em relação à situação fiscal e possível quebra do teto de gastos podem ainda afetar os mercados brasileiros, apesar das falas do ministro da economia, Paulo Guedes, e do presidente da república, Jair Bolsonaro, ontem, defendendo esse arcabouço econômico. O cenário mais provável hoje, no entanto, é de reversão dos movimentos de ontem, com alta na bolsa, valorização do real e queda nos juros futuros.

Topo