Hoje na Economia – 18/08/2022

Hoje na Economia – 18/08/2022

Economia Internacional

Nos EUA, as vendas no varejo em julho andaram de lado, registrando variação de 0,0% M/M, ligeiramente abaixo do esperado (0,1% M/M). As maiores contribuições baixistas vieram de veículos e gasolina, que caíram 1,6% M/M e 1,8% M/M, respectivamente. Em contrapartida, o núcleo de vendas avançou 0,7% no mês, acima da expectativa de alta de 0,4% M/M.

A ata do FOMC, divulgada ontem, apresentou tom lido como mais dovish, em especial quando comparada com os discursos recentes de membros do Fed, na medida em que sinalizou a preferência pela redução do ritmo atual de ajuste, de 75 pb, dado o estágio do ciclo, e reconheceu os riscos à atividade associados a um aperto monetário excessivo e superior ao necessário. Desta forma, a probabilidade de nova alta de 75 pb nas taxas de juros na reunião do FOMC em setembro perde força, levando à precificação dominante de novo aperto de 50 pb, em linha com a nossa projeção.

A inflação ao consumidor na Zona do Euro ficou em linha com o consenso, avançando 0,1% M/M em julho, compatível com alta de 8,9% no acumulado em 12 meses. O núcleo que exclui os preços de energia e alimentação acumula alta de 4% na comparação interanual.

Para hoje, a agenda econômica internacional fica concentrada na divulgação de dados nos EUA, com destaque para a Sondagem Industrial do Fed Filadélfia, o Indicador Antecedente de julho e os pedidos semanais de seguro-desemprego, além dos discursos de Kashkari e Evans, do Fed

Economia Nacional

No âmbito local, a agenda de dados econômicos foi esvaziada, sem possuir maiores destaques, ao passo que o foco ainda permanece sobre o noticiário relacionado ao front político. A pesquisa PoderData, divulgada ontem, apontou uma diferença de 7 p.p. entre Lula (44%) e Bolsonaro (37%), no cenário estimulado de 1º turno. Na pesquisa anterior, a diferença era de 8 p.p. Ou seja, pesquisas seguem indicando panorama de estabilidade na corrida eleitoral.

Hoje será divulgada a pesquisa do DataFolha, que, em sua última versão, mostrava diferença de 18 p.p. entre Lula (47%) e Bolsonaro (29%)..

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