Hoje na Economia 18/10/2016

Hoje na Economia 18/10/2016

Edição 1625

18/10/2016

Bolsas de ações voltam a ter altas, após dados bons na China e aumento de percepção de que altas de juros nos EUA serão graduais.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta. O índice MSCI Ásia Pacífico subiu 0,9%. Houve alta de 1,40% na bolsa de Xangai. Os indicadores de crédito na China melhoraram, com concessões acima do esperado (1,22 tri contra expectativa de 1,00 tri). O índice Nikkei225 do Japão teve alta de 0,38%. O iene não se mexeu muito contra o dólar, depreciando 0,14%, cotado a ¥/US$ 104,03. O Yuan seguiu se depreciando, dessa vez perdendo 0,02% de valor contra o dólar.

Na Europa, as bolsas operam em alta. O índice pan-europeu STOXX600 avança 1,13%, o índice FTSE100 de Londres 1,10%, o CAC40 de Paris 1,20% e o DAX de Frankfurt 1,05%. O euro está se apreciando contra o dólar, +0,12%, cotado a US$/€ 1,1013. Os dados de inflação no Reino Unido vieram acima do esperado, com as maiores taxas de inflação ao consumidor e ao produtor em dois anos (1,0% A/A e 1,2% A/A, respectivamente), um reflexo da depreciação cambial após o Brexit.

Nos EUA, os futuros das bolsas estão em alta, com o S&P500 subindo 0,49% e o Dow Jones 0,50%. Os juros das Treasury de 10 anos estão alta, a 1,77% a.a., porém num patamar inferior ao de sexta-feira. O dólar está perdendo valor contra outras moedas de outros países, tanto desenvolvidos quanto em desenvolvimento, com o índice DXY recuando 0,16%. Os mercados devem reagir hoje aos dados de inflação ao consumidor nos EUA.

Os preços de commodities estão em alta hoje, após os dados bons na China. O índice geral da Bloomberg sobe 0,47%. O petróleo está subindo, com o barril tipo WTI cotado a US$ 50,39, alta de 0,90%. O preço do petróleo não deve se distanciar muito dos US$ 50/barril até que uma nova notícia sobre a OPEP saia.

No Brasil, hoje sairão os dados de vendas no varejo de agosto, sendo que a expectativa do mercado é de recuo de -0,5% M/M e da SulAmérica Investimentos de -0,3% M/M. O real deve seguir se depreciando hoje, devido ao fluxo de repatriação de recursos e também devido ao ambiente externo mais favorável. A bolsa brasileira deve ter nova alta, enquanto os juros futuros devem recuar ligeiramente, ajudados pela taxa de câmbio.

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