Hoje na Economia 18/10/2017

Hoje na Economia 18/10/2017

Edição 1874

18/10/2017

Os mercados operam, nesta quarta-feira, sem direcional claro, em busca de razões que possam sustentar as altas recentes, ou abrir espaço para realizações de lucros.

Na Europa, os mercados de ações mostram fracas oscilações, ignorando os recordes obtidos pelas bolsas americanas no dia de ontem, enquanto se espera pelo discurso de Mario Draghi em Frankfurt e pelas decisões a cerca do imbróglio da Catalunha. O índice pan-europeu de ações STOXX600 opera com alta discreta (0,16%), no momento. Mesmo comportamento observa-se nas principais praças: Londres +0,16%; Paris +0,11%; Frankfurt +0,17%. Bolsa de Madri registra queda de 0,45%, nesta manhã. O euro troca de mãos a US$ 1,1748, recuando frente ao valor de US$ 1,1771 de ontem à tarde.

Na Ásia, mercados de ações fecharam sem direção única, majoritariamente perto da estabilidade. Os investidores preferem a cautela, enquanto observam o desenrolar do Congresso do Partido Comunista da China, que começou hoje. Esse encontro definirá os rumos da economia bem como as novas lideranças políticas no país para os próximos cinco anos. Em Xangai, o índice Xangai Composto fechou com alta de 0,29%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve alta marginal (+0,05%); em Taiwan, o Taiex teve queda discreta (-0,03%); em Seul, o Kospi caiu 0,06%. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou com alta de 0,13%, com baixa liquidez, em meio a abertura do congresso chinês e à espera das eleições parlamentares japonesas. O dólar é negociado a 112,65 ienes, subindo em relação à cotação de 112,22 ienes de ontem à tarde.

O dólar americano opera entre margens estreitas, com investidor especulando sobre a dança das cadeiras no Fed. A volatilidade das principais moedas recuou para o menor patamar dos últimos três meses. Rumores dizem que o presidente Donald Trump deverá anunciar o substituto de Janet Yellen na presidência do Fed em 03 de novembro, quando inicia uma viagem pela Ásia. O yield pago pelas Treasuries de 10 anos subiu para 2,313% ao ano, de 2,301% no final da tarde de ontem. Os índices futuros das principais bolsas americanas operam perto da estabilidade: Dow Jones +0,14%; S&P 500 +0,02%; Nasdaq +0,01%.

Os futuros de petróleo operam em alta moderada, nesta manhã, após a American Petroleum Institute (API) anunciar redução nos volumes de petróleo estocados nos EUA. O barril do petróleo tipo WTI para entrega em dezembro é cotado a US$ 52,05, com alta de 0,42%, no momento.

Na agenda doméstica, a FGV divulga o IGP-10 de outubro, que deverá mostrar inflação de 0,52% no mês, de acordo com a mediana das projeções do mercado. O Banco Central divulga o IBC-Br, índice que é referência para o PIB, que deve ter recuado 0,25% em agosto na comparação mensal, segundo as estimativas do mercado. Na comparação em 12 meses, o índice deve ter acumulado alta de 1,91%, acima do 1,41% da medição anterior. No Congresso, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve votar o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) favorável ao arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, por obstrução à justiça e organização criminosa.

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