Hoje na Economia 18/11/2015

Edição 1400

18/11/2015

O foco hoje se concentra na divulgação da ata da reunião de política monetária do Fed, ocorrida no mês passado. O documento ganha particular importância, neste momento em que se aproxima o início do ajuste dos juros americanos. É consenso no mercado que, na próxima reunião do Fomc em dezembro, ocorrerá a primeira alta de 0,25 pp. A avaliação que os membros da instituição farão sobre a evolução da economia interna (emprego x inflação) e sobre os riscos do cenário internacional (crise chinesa) será importante para fundamentar apostas, não só no momento da primeira alta do juro, bem como para que se avalie o ritmo da evolução do ajuste monetário.

Na Ásia, boa parte dos mercados fechou em baixa. O índice MSCI Asia Pacific apurou perda de 0,1%. O índice Nikkei, referência da bolsa de ações de Tókio, fechou a sessão desta quarta-feira com alta discreta de 0,09%. Os ganhos foram limitados pelas notícias de ação policial no norte de Paris, em busca de suspeitos nos ataques à capital francesa. No mercado de câmbio, a moeda japonesa, vista como porto seguro, se valoriza frente ao dólar e ao euro. Na China, o índice Xangai Composto fechou em queda de 1,01%, refletindo as preocupações com a retomada de ofertas públicas de ações, o que pode pressionar as condições de liquidez do mercado. O índice Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,34% no dia de hoje.

Na Europa, as ações francesas lideram a queda na região, após os confrontos ocorridos entre policiais franceses e terroristas, bem como por falsos alarmes de bombas nos aviões da Air France. O índice STOXX600 perde 0,56%, sendo que o CAC40 de Paris recua 0,82%; Londres perde 0,45% e o DAX de Frankfurt registra -0,47%, no momento. O euro é cotado a US$ 1,0685, com alta de 0,40% ante a moeda americana.

O índice futuro do S&P 500 acompanha o mercado europeu, registrando baixa de 0,10%, no momento. O dólar recua 0,15% frente às principais moedas, segundo o índice DXY, enquanto a Treasury de 10 anos situa-se em 2,61% ao ano.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 41,04/barril, com alta de 0,91%, refletindo as tensões decorrentes dos eventos ocorridos em Paris na última sexta-feira. Maioria das commodities também opera em baixa, com destaque para metais básicos (-0,48%) e agrícolas (-0,61%).

No Brasil, os mercados abrem com a notícia de que o Congresso manteve o veto da presidente ao reajuste dado aos servidores do Poder Judiciário, item que compõe a chamada "pauta bomba". Na agenda de indicadores, podendo mexer com os vencimentos mais curtos da curva de juros futuros, o Banco Central divulgará o índice de atividade econômica (IBC-Br) de setembro, que deve ter recuado 0,5% na comparação mensal e -6,0% quando comparado a mesmo mês de 2014.