Hoje na Economia 18/11/2016

Hoje na Economia 18/11/2016

Edição 1646

18/11/2016

Mercados de ações abriram em alta na Ásia e Europa, nesta sexta-feira, enquanto o dólar ganhou terreno frente às principais moedas e o petróleo permaneceu em queda.

As declarações de Janet Yellen, no Congresso americano, reafirmando o fortalecimento da economia americana, selaram apostas na alta da taxa básica de juros na reunião do Fomc em dezembro. O dólar ganhou força, principalmente frente ao euro e ao iene. O índice DXY subiu para 102,2 pontos (ontem era 100,18), com alta de 0,32%, no momento. O juro do T-Bond de 10 anos subiu para 2,33% ao ano (2,187% ontem de manhã). O índice futuro de ações S&P 500 opera com queda de -0,27%, nesta manhã.

Na Ásia, mercados, em sua maioria, fecharam no azul. No Japão, as ações de montadoras lideraram a alta que levou o índice Nikkei a fechar o pregão com valorização de 0,59%. O dólar se fortaleceu diante da moeda japonesa, sendo cotado a 110,66 ienes, contra 108,98 ienes de ontem ao final do pregão asiático. Na China, o índice Composto de Xangai fechou com queda de 0,49%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 0,37%.

Na Europa, após uma abertura positiva, mercados de ações voltaram a operar no vermelho. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, registra queda de 0,24%, neste momento. Em Londres, o índice FTSE100 cai 0,62%; em Paris o CAC40 recua 0,34%, enquanto em Frankfurt o DAX opera com queda discreta. O euro é negociado a US$ 1,0603, recuando ante o valor de US$ 1,0723 de ontem pela manhã. Em declarações efetuadas nesta manhã, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, afirmou que a economia europeia ainda não dá sinais de vitalidade suficiente para que possa abrir mão dos estímulos monetários. Os programas de compra de ativos deverão continuar nos próximos meses, podendo ser reforçados caso necessário.

No mercado de petróleo, os investidores não acreditam que a Opep será capaz de reduzir a produção, levando a nova rodada de queda do produto nos mercados. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 44,63/barril (US$ 45,69/b ontem), com queda de 1,72%, nesta manhã.

No mercado doméstico, a alta do dólar em termos globais e a elevação dos yields das Treasuries devem manter a taxa de câmbio pressionada, bem como os contratos longos de DIs futuros. Na agenda, destaque para indicadores de inflação. Será conhecida a 2ª prévia do IGP-M de novembro, que deverá registrar deflação de 0,05%, segundo as projeções, contra inflação de 0,16% em igual previa de outubro. O IPC-Fipe, referente à 2ª quadrissemana de novembro, subiu 0,30%, ficando abaixo das projeções do mercado (0,37%).

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