Hoje na Economia 19/01/2017

Hoje na Economia 19/01/2017

Edição 1689

19/01/2017

Janet Yellen, presidente do Fed, afirmou, ontem, que a economia americana encontra-se forte o suficiente, podendo suportar juros mais elevados. Em reação, o dólar ganha força nesta manhã, como também sobem as ações e o petróleo.

Durante a sessão asiática, a expectativa de juros mais altos nos EUA fortaleceu o dólar ante a moeda japonesa, favorecendo o mercado acionário que subiu pelo segundo dia seguido. O índice Nikkei fechou esta quinta-feira, com ganho de 0,94%. O dólar subiu para 114,66 ienes, diante de 114,17 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Composto de Xangai fechou em queda de 0,38%, refletindo a desvalorização de ações de empresas de energia e mineradoras. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 0,21%, no pregão de hoje.

Na Europa, após uma abertura em alta, mercado de ações opera agora com queda discreta. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, recua 0,13%, no momento. Em Londres, o FTSE100 perde 0,34%; em Paris o CAC40 mostra queda moderada (-0,07%), bem como o DAX de Frankfurt (-0,09%). Enquanto se espera pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), o euro é negociado a US$ 1,0660, contra US$ 1,0635 no fim da tarde de ontem.

O dólar, após o movimento de alta frente às principais moedas que se seguiu ao discurso de Yellen, reafirmando a disposição do Fed de subir os juros, estabilizou-se, com o índice DXY situando-se em 101,60, nesta manhã. A Treasury de 10 anos remunera a 2,420% ao ano, subindo em relação à taxa de 2,345% de ontem pela manhã. O futuro do índice de ações S&P 500 recua 0,11%, neste momento.

No mercado de petróleo, a American Petroleum Institute (API) estimou redução de 5 milhões de barris nos estoques americanos. Essa notícia ajudou a reverter a tendência de queda que a commodity apresentava nos últimos dois pregões. Nesta manhã, o contrato futuro do petróleo tipo WTI é negociado a US$ 51,77/barril, com alta de 1,39%.

No Brasil, o Banco Central anunciou aumento do swap cambial tradicional de 12.000 para 15.000 contratos, no leilão que fará nesta manhã. O objetivo seria o de conter a volatilidade no mercado de câmbio, em um ambiente externo pressionado pelo discurso conservador da presidente do Fed e as expectativas em relação à posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, amanhã. Na agenda, hoje será divulgado o IPCA-15 de janeiro, que deverá mostrar alta de 0,38% no mês e 6,01% em doze meses, segundo o consenso do mercado.

Topo