Hoje na Economia 19/05/2014

Hoje na Economia 19/05/2014

Edição 1032

18/05/2014

A semana começa vazia em termos de indicadores internacionais, deixando os mercados sem direcionais claros. Movem os mercados temores provocados pelo aumento das tensões na Ucrânia e preocupações em relação a um conflito entre Vietnã e China, gerando um ambiente típico de aversão ao risco.

Na Ásia, além das tensões citadas pesaram também os sinais desencontrados dados pela recuperação americana na última semana, o que levou a maioria dos mercados a operar em baixa nesta segunda-feira. O índice MSCI Asia Pacific fechou com queda de 0,4%. Em Tókio, a busca por porto seguro levou a apreciação da moeda japonesa frente ao dólar, em meio ao pessimismo prevalecente entre os investidores. O índice Nikkei fechou com queda de 0,64%. O dólar é cotado a 101,14 ienes contra 101,54 no final de sexta-feira. Na China, a bolsa de Xangai operou com queda de 1,05%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou perto da estabilidade (-0,04%).

As tensões geradas pelas expectativas de eleições na Ucrânia no próximo domingo levaram os investidores a se refugiarem na segurança oferecida pelos títulos do Tesouro americano. O yield pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,519% ao ano, enquanto o dólar index mostra recua 0,12%, nesta manhã. Os índices futuros das principais bolsas americanas operam em queda – S&P -0,36% e D&J -0,35% – prenunciando um dia de baixas para o mercado acionário local.

Na Europa, resultados abaixo do esperado pelos analistas divulgados por importantes empresas do setor farmacêutico, levam a maioria das bolsas da região a operar em baixa, nesta manhã. O índice STOXX600 registra queda de 0,71% no momento. Em Londres, bolsa local recua 0,59%, mesma tendência apresentada por Paris (-0,52%) e Frankfurt (-0,48%). O euro troca de mãos a US$ 1,3719 contra US$ 1,3700 no final da tarde de sexta-feira.

Aumento da violência na Líbia, colocando em risco a normalização da produção de petróleo local, empurra para cima os preços do produto. O tipo WTI sobe 0,62% no momento, sendo negociado a US$ 102,65/barril. Entre as commodities, destaque para os metais que sobem 1,07%, enquanto agrícolas recuam 0,29% e metais preciosos sobem 0,68%.

O Ibovespa deve ser impactado não só pela tendência baixista que permeia os mercados internacionais, nesta manhã, mas também pelo vencimento de opções, em dia de nova queda nos preços do minério de ferro. Apesar da fraqueza do dólar nesta manhã, o real deve se manter flutuando em torno de R$ 2,21/US$. A curva deve se manter estável, com os vencimentos curtos contidos pela expectativa do Copom e os longos pelos baixos juros americanos.

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