Hoje na Economia 19/05/2015

Hoje na Economia 19/05/2015

Edição 1277

19/05/2015

Em um dia sem muitas novidades na agenda econômica mundial, mas motivados pela percepção de que a liquidez mundial permanecerá elevada por algum tempo, os investidores elevam seu apetite por ativos de maior risco, favorecendo principalmente os mercados de ações.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações STOXX600 registra alta de 1,29%, nesta manhã, acompanhado por ganhos de 0,33% em Londres; +1,86% em Paris e +1,83% em Frankfurt. Papeis das montadoras são destaques de alta no dia de hoje, graças às boas vendas de veículos nos meses recentes. O euro se desvaloriza em relação ao dólar após integrantes do Banco Central Europeu (BCE) revelarem que a instituição deve acelerar as compras de bônus do programa de relaxamento quantitativo em maio e junho, uma vez que se detecta baixa liquidez nos meses de verão no hemisfério norte. Foi dito também que o BCE está pronto para ampliar o programa caso seja necessário. O euro recuou para US$ 1,1195, contra US$ 1,1311 no fim da tarde de ontem.

Nos Estados Unidos, o futuro da principal bolsa de ações, o S&P 500, opera com valorização de 0,30%, no momento. O dólar avança frente às principais moedas, com o índice DXY atingindo 94,877, com alta de 0,70% no momento. O yield pago pelo T-Bond de 10 anos flutua em torno de 2,20% ao ano. Será divulgada a construção de novas residências, que devem ter subido 9,6% em abril (2,0% em março), conferindo um bom ritmo à recuperação do setor.

O índice regional MSCI Asia Pacific fechou o dia de hoje com alta de 0,2%, refletindo o bom desempenho das bolsas japonesa e chinesa. No Japão, o índice Nikkei apurou ganho de 0,68%, refletindo os bons balanços das companhias japonesas no primeiro trimestre, favorecidas pela depreciação do iene no período. No momento, o dólar americano é cotado a 120,07 ienes, contra 199,97 ienes de ontem à tarde. Na China, a bolsa de Xangai registrou ganho de 3,13%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou a sessão com alta de 0,37%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 58,87/barril, com queda de 0,94%. Demais commodities também operam no vermelho: metais básicos -1,60%; agrícolas -0,35%; metais preciosos -0,84%.

Na agenda doméstica, o IPC-Fipe da 2ª semana de maio ficou em 0,83%, abaixo das projeções do mercado (0,90%). A 2ª prévia do IGP-M de maio deve ficar em 0,44% (1,16% em abril), segundo o consenso. Os juros futuros também devem repercutir as declarações do diretor de Política Econômica, Luiz Awazu, reforçando a postura vigilante da política monetária e que boa parte do serviço (elevação da Selic) ainda está por ser feito. O mercado deve consolidar aposta em mais uma alta de 50 pontos na Selic no Copom de junho. No Senado, deve ser votada a MP 665 (mudança do seguro desemprego), bem como a MP 663, que trata da capitalização do BNDES.

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