Hoje na Economia 19/06/2015

Hoje na Economia 19/06/2015

Edição 1299

19/06/2015

Apesar do fracasso das negociações entre o governo grego e os ministros das Finanças da zona do euro, ontem em Luxemburgo, aumentando as chances de a Grécia abandonar a moeda comum, investidores mantêm o apetite ao risco, sustentando a alta nos mercados de ações, nesta manhã.

O índice STOXX600 registra valorização de 1,06%, no momento, estendendo a recuperação observada no final da sessão de ontem, em linha com os ganhos das bolsas americanas. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,60%; em Paris o CAC40 registra +1,15% e em Frankfurt o DAX ganha +1,01%. O euro é negociado a US$ 1,1303, abaixo da cotação de US$ 1,1370 do final da tarde de ontem.

As bolsas americanas também devem operar em alta nesta sexta-feira, a depreender do comportamento dos futuros das principais bolsas de Nova York. O futuro do índice S&P 500 registra ganho de 0,10%, enquanto o D&J sobe 1,26%. O dólar se valoriza frente às principais moedas, com o índice DXY atingindo 94,452 (+0,44%), contra 94,010 de ontem à tarde. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,310, abaixo do fechamento de ontem (2,334%).

Na Ásia, o destaque foi a queda na bolsa de Xangai. O índice Composto de Xangai fechou o dia com queda de 6,42%, indo na contramão das bolsas da região. Há crescentes temores quanto à existência de uma bolha no mercado acionário chinês, alimentado por elevada liquidez, levando os preços das ações a se afastarem dos fundamentos econômicos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 0,25%. No Japão, a bolsa de Tókio fechou em alta, com o índice Nikkei se valorizando 0,92%, o que não impediu que a semana fechasse com perda acumulada de 1,1%. O dólar é negociado a 123,15 ienes contra 122,93 ienes de ontem à tarde. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia de hoje com alta de 0,4%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI recua 1,09% no momento, para US$ 59,79/barril. Demais commodities também operam em queda (índice total: -0,76%), com destaque para: metais básicos -1,06% e agrícolas -0,24%.

No âmbito doméstico, a agenda de indicadores econômicos é carregada, devendo mexer principalmente com o mercado de juros. Pelo lado da inflação, será divulgado o IPCA-15 de junho que deverá mostrar inflação de 0,85% no mês (8,64% em doze meses), segundo o consenso do mercado. Será conhecido, também, o índice de atividade calculado pelo Banco Central. O IBC-Br de abril deve mostrar queda de 0,40% no mês e 2,50% se comparado a abril de 2014. Por fim, o Caged divulga a evolução do mercado de trabalho formal em maio, que deve ter fechado liquidamente 65,8 mil postos de trabalho, segundo as projeções dos analistas.

Topo