Hoje na Economia 19/06/2017

Hoje na Economia 19/06/2017

Edição 1788

19/06/2017

Mercados de ações na Europa sobem com firmeza na esteira da vitória do partido do presidente Emmanuel Macron, que obteve maioria histórica no segundo turno das eleições legislativas ocorridas ontem na França. O índice de ações STOXX600 registra alta de 0,78%, nesta manhã. Principais bolsas da região seguem a tendência: Londres +0,66%; Paris +1,01%; Frankfurt +0,93%. O euro é negociado a US$ 1,1190, recuando frente à cotação de US$ 1,1201 no final da tarde de sexta-feira.

Nos Estados Unidos, a menor aversão ao risco que prevalece hoje trouxe o juro pago pelo T-Bond para 2,147% ao ano, de 2,155% no final da tarde de sexta-feira. O índice DXY, que acompanha o valor da moeda americana frente a em cesta de moedas, encontra-se em 97,156, um dos menores patamares desde novembro último. Os índices futuros de ações Dow Jones e S&P 500 operam com ganho de 0,18% e 0,31%, respectivamente, no momento.

Na Ásia, bolsas fecharam em alta o pregão desta segunda-feira. O índice MSCI Asia Pacific apurou valorização de 2,2%. Destaque para as bolsas da China, onde o índice Composto de Xangai registrou avanço de 0,68%, após dados sobre os preços das moradias novas terem subidos em 56 de 70 cidades pesquisadas em maio ante abril. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 1,13%, por conta de que os órgãos reguladores da bolsa de valores avaliam a possibilidade de estabelecer novas regras facilitadoras para as ofertas públicas (IPO). Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,62%, refletindo um iene mais fraco, impulsionando as ações das exportadoras. O dólar é cotado a 110,95 ienes, ligeiramente acima de 110,84 de sexta-feira à tarde.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, nesta manhã, diante da persistência do excesso de oferta nos mercados mundiais. O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em julho, é negociado a US$ 44,78/barril, com queda de 0,27%, nesta manhã.

No Brasil, o ambiente político conturbado não deve dar alívio, o que mantém os investidores na defensiva. O dólar deve se manter nas proximidades do valor de R$ 3,30/US$, em que pese o quadro de acomodação externa. Na curva futura de juros, os DIs curtos e médios devem continuar com viés de baixa, refletindo o quadro inflacionário benigno. Investidores devem aguardar o Relatório de Inflação (quinta-feira) e o IPCA-15 de junho (sexta-feira) para calibrar suas apostas para a próxima ação do Copom.

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