Hoje na Economia 19/07/2013

Hoje na Economia 19/07/2013

Edição 832

19/07/2013

A decepção causada com os balanços da Google e Microsoft, divulgados ontem, quando os mercados já estavam fechados, dá o mote para realização de lucros no dia de hoje em várias partes do mundo, após os ganhos observados nos últimos dias.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com ligeira queda (-0,16%), no momento, enquanto o FTSE100 de Londres recua 0,34% e o CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt perdem 0,25% e 0,30%, respectivamente. O euro é cotado a US$ 1,3106 (-0,04%), recuando do valor de US$ 1,3110 observado ontem à tarde.

Os índices futuros das principais bolsas de ações dos Estados Unidos também operam em queda. O S&P e D&J registram perdas de 0,09% e 0,16%, respectivamente, no momento. O dólar mostra ligeiro recuo frente aos seus principais pares. O dólar index apresenta perda de 0,07% nesta manhã. A Treasury de 10 anos remunera a 2,521% ao ano, mantendo-se no mesmo patamar observado ao longo do dia de ontem.

No Japão, a bolsa de Tókio fechou no terreno negativo. O índice Nikkei recuou 1,48%, com os investidores preferindo reduzir posições, numa preferência pela cautela antes das eleições parlamentares que ocorrem neste final de semana, que devem eleger os representantes da Câmara Alta japonesa. No mercado de moedas, o iene é cotado a ¥ 100,43/US$ mantendo-se praticamente no mesmo nível de ontem à tarde. Na China, a bolsa de Xangai fechou o dia com queda de 1,52%, refletindo as fortes quedas das ações de empresas imobiliárias e bancos, em meio a preocupações sobre a desaceleração do crescimento do país. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou próximo da estabilidade. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com perda de 0,4%.

As cotações de petróleo permanecem em alta, refletindo a confiança no crescimento da economia americana que deverá fortalecer a retomada da economia global. O produto tipo WTI é cotado a US$ 108,16/barril, com valorização de 0,12% no momento. No mercado das outras commodities, o quadro é mais difuso nesta manhã. O índice total de commodities mostra-se
estável, enquanto metais recuam 0,05%, agrícolas sobem 0,27% e metais preciosos +0,15%.

No mercado doméstico, o principal evento será a divulgação do IPCA-15 de julho, proxy da inflação oficial para o mês. Segundo o consenso, a variação deverá ser de 0,11% no mês e 6,44% em doze meses. Boa parte do arrefecimento mostrado pelo índice deve-se mais aos protestos das ruas do que efetivamente a uma alteração na tendência subjacente da inflação. No mercado de ações, a Bovespa poderá descolar de seus pares externos. Ontem ocorreu um movimento de realização de lucros no intraday, o que não impediu que a Bovespa fechasse no positivo (+0,53%). Sinal de que a bolsa brasileira poderá seguir recuperando parte do terreno perdido recentemente, ao longo do pregão de hoje.

Superintendência de Economia
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