Hoje na Economia 19/07/2016

Edição 1562

19/07/2016

Mercados de ações abrem em baixa, nesta manhã, enquanto sobem os ativos considerados porto seguro, como as treasuries e a moeda japonesa. Expectativa de que a economia global perde força, estimula bancos centrais, como da Austrália e Nova Zelândia, a trabalharem com cenário de queda na taxa de juros de referência, a curto prazo.

Na Europa, a queda das ações de mineradoras e petrolíferas leva o índice STOXX600 a recuar 1,02%, no momento. Em Londres, o índice de ações FTSE100 perde 0,50%; em Paris o CAC40 recua 1,20%; em Frankfurt o índice DAX de ações tem desvalorização de 1,38%. O euro recua 0,11% frente ao dólar, sendo negociado a US$ 1,1063 (era US$ 1,1075 ontem à tarde).

Nos Estados Unidos, o juro pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 1,544% ao ano, recuando 2,39% por conta da maior procura por esse tipo de ativo. O dólar se valoriza frente às principais moedas. O índice DXY registra alta de 0,17%, no momento, situando-se em 96,724. O índice futuro de ações S&P 500 opera em baixa de 0,32%, nesta manhã. Agenda econômica prevê a divulgação de indicadores pouco expressivos, com destaque para o volume de construção de novas casas, que deve ter aumentado 0,2% em junho, após queda de 0,3% em maio.

Na Ásia, a bolsa japonesa foi destaque na volta do feriado de ontem, fechando em alta, impulsionada pela expectativa de estímulos domésticos. O índice Nikkei encerrou o pregão com valorização de 1,37%. O dólar é cotado a 106,09 ienes nesta manhã, recuando frente ao valor de 106,19 ienes de ontem à tarde. Demais mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa. O índice MSCI Asia Pacific, excluindo o Japão, encerrou o dia com queda de 0,4%. Na China, o índice Xangai Composto perdeu 0,23%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,60%, nesta terça-feira.

No mercado de commodities, o índice Geral de Commodity da Bloomberg registra estabilidade nesta manhã, mas o petróleo tipo WTI para entrega em agosto recua 0,10%, sendo negociado a US$ 45,21/barril.

No front doméstico, será divulgado logo mais a segunda prévia do IGP-M de julho, que deve mostrar alta de 0,46%, segundo as projeções do mercado, recuando frente a alta de 1.33% em igual prévia de junho. No âmbito político, o presidente em exercício, Michel Temer, se reúne com o núcleo econômico do governo e pode anunciar algumas medidas no âmbito fiscal. A Bovespa deve abrir em queda, acompanhando a tendência ditada pelas principais bolsas internacionais, enquanto o dólar deve continuar oscilando perto da cotação de R$ 3,25/US$.