Hoje na Economia 19/08/2013

Hoje na Economia 19/08/2013

Edição 853

19/08/2013

Sem um direcional claro, mercados abrem a semana cautelosos. Ficam à espera da divulgação, na quarta-feira, da ata da reunião do Fomc de julho, que poderá trazer indicações sobre o momento em que se iniciará a redução dos estímulos monetários, bem como sobre a intensidade do movimento.

Na Europa, as bolsas operam em queda, com o índice STOXX600 registrando recuo de 0,31%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 perde 0,19%, enquanto o CAC40 de Paris e o Dax30 de Frankfurt recuam 0,64% e 0,18%, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,3362 (+0,25%) contra US$ 1,3330 do final da tarde de sexta-feira.

Os índices futuros das principais bolsas americanas mostram fracas oscilações. O S&P e o D&J registram altas de 0,10% e 0,06%, respectivamente, nesta manhã. A agenda econômica não contempla nenhum indicador relevante para hoje. O dólar opera estável frente às principais moedas, enquanto a Treasury de 10 anos sustenta juros de 2,863% ao ano.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com perda de 0,3%. Os investidores preferem aguardar a divulgação da ata do Fomc para buscar mais sinais sobre o futuro da política monetária americana. Na China, o índice Xangai Composto fechou em alta de 0,83%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou perda de 0,24%. Em Tókio, um dólar mais forte favoreceu o pregão de hoje. O índice Nikkei terminou o dia com ganho de 0,79%. A moeda americana ficou acima de 97 ienes durante o pregão, fechando o dia em 97,63 ienes. No momento o dólar é negociado a 97,93 ienes.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI cede à realização de lucros após as altas recentes, Nesta manhã, é negociado a US$ 107,25/barril, com queda de 0,20%. Demais commodities operam em direções distintas: agrícolas +0,59%; metais -0,35% e metais preciosos +0,22%.

A Bovespa terá o desafio, nesta semana, de manter o patamar acima de 51 mil pontos alcançado, na semana passada. Os comentários sobre os rumos da política monetária americana, contidos na ata do Fomc, serão fundamentais para a definição de uma tendência para a Bovespa. As pressões para a depreciação do real deverão continuar nesta semana, refletindo o comportamento global do dólar e os juros longos americanos. Da mesma forma, os DIs futuros serão afetados pela evolução das expectativas em relação à política monetária americana. Os curtos, no entanto, deverão ficar atentos à divulgação do IPCA-15 de agosto, na quarta-feira, para uma definição de tendência em relação aos próximos passos do Copom.

Superintendência de Economia
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