Hoje na Economia 19/08/2016

Edição 1585

19/08/2016

Sem uma agenda de indicadores econômicos relevantes, mercados aproveitam esta manhã para a realização de movimentos de ajuste técnico. Não mostram fôlego para maiores avanços a partir dos elevados patamares alcançados pelos ativos em geral, em especial as bolsas de ações. Mas também não encontram motivos para fortes correções.

Na Ásia, as bolsas locais tiveram um desempenho misto, nesta sexta-feira. Ações relacionadas à energia foram favorecidas pela sustentação dos preços do petróleo acima de US$ 48/barril, enquanto as incertezas sobre as perspectivas de juros nos EUA impunham cautela aos investidores. O índice MSCI Asia Pacific fechou o pregão de hoje com queda de 0,20%. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio apurou valorização de 0,36%, ajudada pelos papeis ligados a petróleo. O iene recua 0,30%, nesta manhã, sendo negociado a 100,19 ienes por dólar. Na China, os mercados fecharam com ganhos marginais. O Xangai Composto subiu 0,13%, o Hang Seng de Hong Kong pechou com queda de 0,37%.

Na Europa, o índice STOXX600 tem desvalorização de 0,55%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 perde 0,23%; em Paris o CAC40 recua 0,70% e em Frankfurt o DAX cai 0,53%. O euro recua 0,33% frente ao dólar nesta manhã, sendo cotado a US$ 1,1320, contra US$ 1,1362, no fim da tarde de ontem.

O dólar sobre frente às principais moedas. O índice DXY, que segue o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, encontra-se em 94,460, no momento, com alta de 0,33%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,542% ao ano, subindo 0,44%. O contrato futuro do índice de ações S&P 500 opera em queda de 0,30%, apontando para um dia de ajustes no mercado acionário norte-americano.

O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em junho, recua 0,06%, com o barril sendo negociado ao preço de US$ 48,19, no momento. Demais commodities também operam em baixa: índice geral de commodity da Bloomberg perde 0,48%, nesta manhã.

A Bovespa deve acompanhar a tendência de baixa sinalizada pelas principais praças internacionais, muito embora a manutenção dos preços do petróleo nos atuais patamares pode manter a atratividade dos papeis da Petrobrás. O dólar deve recuperar terreno frente ao real, diante de um quadro de incertezas sobre a evolução dos juros nos EUA. No mercado de juros, além de acompanhar as evoluções do dólar, o foco também estará na inflação. A FGV divulgará a 2ª prévia do IGP-M de agosto, que deve mostrar variação +0,09%, segundo as projeções do mercado.