Hoje na Economia 19/11/2015

Hoje na Economia 19/11/2015

Edição 1401

19/11/2015

A mensagem "dovish" contida na ata da reunião do Fomc divulgada ontem, onde os membros do Fed confirmam a intenção de subir os juros em dezembro, mas que o processo será bem lento e gradual anima os ativos de risco. A clareza da mensagem do Fed retira um elemento de incerteza do ambiente econômico global, favorecendo os ativos de risco em geral.

O índice DYX, que segue o dólar frente a uma cesta de seis moedas, mostra recuo de 0,33% nesta manhã, perdendo principalmente para a moeda japonesa e europeia. O juro pago pela Treasury de 10 anos também opera em baixa, situando-se em 2,253% ao ano, com queda de 0,85%. Por outro lado, as expectativas para as principais bolsas de ações americanas são positivas. O índice futuro do S&P 500 opera em alta de 0,27%, no momento.

Na Europa, o quadro não é diferente. O índice de ações STOXX600 registra ganho de 0,90%, sendo acompanhado por Londres +0,96%; Paris +0,85% e Frankfurt +1,26%. O euro avança 0,23% diante do dólar, sendo negociado a US$ 1,0685.

Na Ásia, as bolsas locais reagiram positivamente à divulgação da ata do Fomc. O índice regional MSCI Asia Pacific apurou valorização de 1,6%. No Japão, a bolsa de Tókio, refletida no índice Nikkei, encerrou a sessão de hoje com ganho de 1,07%. Tendência semelhante foi observada nas bolsas chinesas. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou o dia em alta de 1,41%, enquanto o Xangai Composto subiu 1,36%. No mercado de moedas, o dólar é cotado a 123,17 ienes após ser cotado a 123,78 ienes, com a moeda japonesas se valorizando cerca de 0,37%, no momento.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 40,73/barril, com discretas oscilações em relação a esse valor. Demais commodities sobem: o índice Geral da Bloomberg registra alta de 0,16%, no momento.

A Bovespa deve abrir em alta, favorecida pela tendência positiva apresentada pelas principais bolsas de ações internacionais, nesta manhã, como também pela vitória do governo ao conseguir que o Congresso mantivesse os vetos da presidente Dilma na chamada "pauta bomba". O mercado de juros futuros deverá ficar atento à divulgação do IPCA-15 de novembro. Segundo o consenso do mercado, a inflação medida por esse índice deve ter subido 0,86% no mês, acumulando alta de 10,29% nos últimos doze meses.

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