Hoje na Economia 19/11/2018

Hoje na Economia 19/11/2018

Edição 2139

19/11/2018

Mercados começam a semana operando no azul, apesar das notícias de que as tensões comerciais entre EUA e China devem perdurar por muito tempo. As declarações do Vice Presidente Mike Pence, durante a reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacifico (Apec), de que os EUA não vão retirar as tarifas já impostas a produtos chineses enquanto Pequim não mudar sua política comercial, evidenciaram as dificuldades para se chegar a um acordo no encontro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping na reunião do G20 no final deste mês.

As bolsas asiáticas minimizaram os desencontros entre os líderes americanos e chineses presentes na Apec, fechando em alta nesta segunda feira. Nos mercados chineses, o índice Xangai Composto subiu 0,91%, atingindo o maior nível em seis semanas e garantindo sua terceira sessão consecutiva de ganhos. Destaque para ações dos setores imobiliário e bancário, ambos favorecidos pelos rumores de possível corte de juros. No Japão, o índice Nikkei teve alta de 0,65% em Tóquio, sustentado pelos papeis de tecnologia e de eletrônicos. O dólar subiu para 112,82 ienes de US$ 112,79 ienes no fim da tarde de sexta-feira. O índice Hang Seng avançou 0,72% em Hong Kong; o sul-coreano Kospi subiu 0,39% em Seul; o Taiex registrou valorização de 0,32% em Taiwan.

As ações dos setores de saúde e construção são os destaques de alta nos mercados na Europa. O índice STOXX600 tem valorização de 0,63%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,49%, a maior alta em mais de uma semana, com expectativa de que a primeira ministra Thereza May consiga suporte para levar a diante do Brexit. A libra se valoriza, valendo US$ 1,2874 contra US$ 1,2827 de sexta-feira à tarde. Em Paris, o CAC40 avança 0,62%; em Frankfurt, o DAX tem valorização de 0,57%. O euro sobe para US$ 1,1424 de US$ 1,1418 no fim da tarde de sexta-feira.

Nos mercados americanos, os negócios ocorrem com baixa liquidez antes do feriado de Thanksgiving nesta quinta-feira. O juro pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 3,087% ao ano, subindo em relação à taxa de 3,070% observada na sexta-feira. O índice DXY, que segue o valor da moeda americana diante de uma cesta de seis moedas fortes, mostra ligeiro recuo nesta manhã (-0,06%). Moedas emergentes, como a lira turca, o rand sul-africano e o rublo russo, também se apreciam ante o dólar. Na bolsa de ações de Nova York, os futuros apontam para uma abertura em alta moderada: Dow Jones sobe 0,04%, no momento; o futuro do SD&P 500 avança 0,07%; o Nasdaq tem ganho de 0,41%.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta, nesta manhã, após acumularem perdas por seis semanas consecutivas, em meio a preocupações com o descompasso entre oferta e demanda. No momento, o contrato futuro do petróleo tipo WTI é negociado a US$ 57,14/barril, com alta de 1,20%.

No mercado doméstico, a Bovespa deve acompanhar as bolsas de Nova York para definir uma tendência para o dia de hoje, diante de uma agenda econômica fraca. Destaque para a divulgação da segunda prévia do IGP-M de novembro que deve mostrar deflação de 0,22%, que se compara a alta de 0,97% de igual período de outubro.

Topo