Hoje na Economia 20/02/2018

Hoje na Economia 20/02/2018

Edição 1954

20/02/2018

Mercados operam, nesta terça-feira, entre altos e baixos, sem direcional claro, em dia de agenda econômica fraca. As atenções estarão voltadas para os leilões de Treasuries que começam hoje. Segundo o Tesouro americano, serão ofertados, hoje, cerca de US$ 258 bilhões em títulos. Investidores ficarão de olho no fôlego da alta dos juros dos títulos longos, se serão capazes de superar os 3.0%.

Nesta manhã, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,919% ao ano, com alta de 1,33%. O dólar também sobe frente às principais moedas: o índice DXY avança 0,57%. Os futuros de ações sinalizam um dia de queda na retomada dos negócios após o feriado de ontem. No momento, o futuro do Dow Jones recua 0,71%; do S&P 500 cai 0,64%; o Nasdaq perde 0,62%.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa o pregão desta terça-feira, seguindo o tom negativo dos mercados acionários europeus, que fecharam em queda no dia de ontem. No Japão, após três pregões consecutivos de alta, a bolsa de Tóquio teve queda significativa (índice Nikkei: -1,01%) refletindo o fraco desempenho de ações dos setores de eletrônicos e financeiro. No mercado de moedas, o dólar subiu para 107,17 ienes de 106,58 ienes no fim da tarde de ontem. Em Hong Kong, de volta dos feriados, o índice Hang Seng fechou com queda de 0,78%; em Seul, o índice Kospi teve baixa de 1,13%. Mercados na China e Taiwan permanecem fechados. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou o dia com queda de 0,8%.

Na Europa, mercados de ações não mostram tendência definida. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera em torno da estabilidade, bem como as bolsas de Paris e de Frankfurt. Em Londres, o FTSE100 registra perda de 0,41%, no momento. O euro é negociado a US$ 1,2350 recuando frente à cotação de US$ 1,2407 de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI opera em alta, sendo negociado a US$ 62,13/barril (alta de 0,72%), voltando para o maior patamar das últimas duas semanas. Esse desempenho reflete a disposição dos membros da Opep e outros grandes produtores de manter o atual controle da produção da commodity.

Nesta madrugada, a Câmara dos deputados aprovou o decreto que autoriza a intervenção no Rio de Janeiro. A matéria segue agora para o Senado, devendo ser aprovada nesta terça-feira. Frustrada a reforma da Previdência, o governo anunciou uma nova pauta econômica, que inclui mudança no PIS/Cofins, autonomia do BC, reoneração da folha e privatização da Eletrobrás.

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