Hoje na Economia 20/03/2015

Hoje na Economia 20/03/2015

Edição 1237

20/03/2015

A abertura dos mercados internacionais sugere um dia de alta, levando-se em conta que os índices futuros das bolsas tanto nos Estados Unidos como na Europa registram valorizações neste momento. Na mesma direção, dado o cenário de menor aversão ao risco, a moeda norte-americana se deprecia frente às demais moedas e as cotações das principais commodities estão em alta.

Na Europa, o mercado de ações caminha para a sétima semana consecutiva de ganhos. O índice de ações pan-europeu, STOXX600 mostra discreta alta no momento, enquanto em Londres o FTSE100 sobe 0,10%; o CAC40 de Paris avança 0,14% e o DAX de Frankfurt mostra valorização de 0,52%. O euro é negociado a US$ 1,0690 contra US$ 1,0658 no fim da tarde de ontem em Nova York.

No mercado de moedas, o dólar recua frente às principais moedas, com o índice DXY situando-se em 99,006, com queda de 0,26% no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos permanece em torno de 1,96% ao ano, enquanto os futuros dos índices S&P e D&J registram altas de 0,22% e 0,08%, respectivamente.

Na Ásia, mercados fecharam sem uma direção única. A bolsa de Tókio fechou em alta na sessão desta sexta-feira, onde o destaque foi a realização de lucros. O Nikkei fechou com ganho de 0,43%, encerrando a semana com valorização acumulada de 1,59%. A moeda americana é cotada a 121,10 ienes nesta manhã, subindo ante a cotação de 120,77 ienes que prevaleceu durante o pregão japonês. Na China, apostas positivas em torno do índice de gerentes de compras (PMI) industrial, que será divulgado na próxima semana, animaram os investidores levando o índice Composto de Xangai a fechar o dia com ganho de 0,98%. Em Hong Kong, bolsa local apurou perda de 0,38%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é transacionado a US$ 43,66/barril, com queda de 0,68%, no momento. O índice total de commodities apresenta discreta alta, enquanto metais básicos sobem 0,81% e agrícolas perdem 0,08%.

O mau humor e certa aversão ao risco continuarão sendo a tônica predominante nos mercados domésticos, favorecendo o dólar, pressionando as taxas de juros futuros e impedindo uma recuperação consistente do mercado de ações. A presidente Dilma voltou a negar a reforma ministerial, mantendo tensas suas relações com a base aliada no Congresso, deixando margem estreita para as negociações em torno do ajuste fiscal.

Na agenda de hoje, atenção para a divulgação do IPCA-15 de março, que deve registrar inflação de 1,23% segundo o consenso, elevando o acumulado em doze meses para 7,89%.

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