Hoje na Economia – 20/03/2023

Hoje na Economia – 20/03/2023

Economia Internacional

Nos EUA, os dados divulgados na última sexta-feira vieram mais fracos no front da atividade, enquanto houve surpresa positiva no âmbito da inflação. A produção industrial ficou estável em fevereiro ao registrar variação de 0,0% M/M, abaixo do esperado pelo mercado (0,2% M/M), e desacelerou em relação ao dado anterior (0,3% M/M). A leitura preliminar da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan referente a março mostrou índice de sentimento abaixo do esperado e do número anterior, puxado tanto pelo componente de situação atual quanto de expectativas. Por outro lado, a expectativa de inflação para 1 ano à frente caiu de 4,1% para 3,8% e a expectativa de inflação para 5 a 10 anos à frente foi de 2,9% para 2,8%.

Na Europa, a agenda contou com a divulgação da inflação ao produtor de fevereiro na Alemanha, que variou -0,3% M/M, acima da projeção mediana de mercado (-1,4% M/M). A inflação acumulada em 12 meses desacelerou de 17,6% para 15,8%.

Na China, o Banco Central chinês manteve as suas taxas de empréstimos de 1 e 5 anos em 3,65% e 4,30%, respectivamente, conforme amplamente esperado pelos mercados.

No final de semana, o destaque do noticiário associado ao sistema bancário foram os anúncios da aquisição do Credit Suisse pelo UBS e da oferta coordenada de uma linha de liquidez em dólares pelo Fed e outros bancos centrais de economias desenvolvidas, como o Banco Central Europeu (ECB), o Banco da Inglaterra (BoE), o Banco do Japão (BoJ), o Banco do Canadá e o Banco Nacional Suíço.

Economia Nacional

No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe nova rodada de revisões altistas para a trajetória de inflação. O consenso para o IPCA de 2023 manteve-se estável em torno de 5,95%, ao passo que a expectativa para 2024 subiu de 4,02% para 4,11%, e para 2025, de 3,80% para 3,90%. A inflação esperada para 2026 subiu 21 pb, de 3,79% para 4,0%. Em termos de juros, houve revisão da meta esperada para a taxa Selic de 2026, que saiu de 8,75% para 9,0%.

A 2ª prévia do IGP-M de março mostrou alta de 0,11% M/M, puxada pelos preços ao produtor, que variaram 0,01% refletindo o avanço de 0,25% em bens agropecuários. Os preços ao consumidor subiram 0,50%, e o INCC teve variação de 0,12%.

Para hoje, o restante da agenda doméstica deve ser pouco movimentado, contando apenas com a divulgação do saldo semanal da balança comercial.

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