Hoje na Economia 20/04/2015

Edição 1257

20/04/2015

Mercados de ações internacionais sobem impulsionados por papeis ligados às commodities, depois que a China adotou medidas de estimulo monetário (redução de 100 bp do compulsório bancário) pera fortalecer o crescimento da fraca economia chinesa.

Na Europa, papeis de empresas relacionadas a produtores de commodity levam o índice de ações pan-europeu STOXX600 a operar em alta de 0,52%, no momento. Principais mercados da região também registram ganhos: Londres +0,63%; Paris +0,26% e Frankfurt +1,28%. No mercado de câmbio, o euro troca de mãos a US$ 1,0747, recuando diante da cotação de US$ 1,0812 de sexta-feira à tarde.

O futuro do principal índice de ações norte-americano, S&P 500 registra alta de 0,53% no momento, enquanto o índice DXY – que mede o valor da moeda americana diante de uma cesta de moedas – atinge 97,785 pontos, com alta de 0,27%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos opera em 1,881% ao ano.

Na Ásia, mercados não foram favorecidos pelas medidas de redução do compulsório bancário anunciadas na China. O índice MSCI Asia Pacific Fechou em queda de 0,6%. Destaque para as bolsas chinesas, onde o índice Composto de Xangai encerrou o dia com queda de 1,64%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou perda de 2,02%. As medidas de aperto no controle especulativo no mercado de ações, adotadas na sexta-feira, ofuscaram os cortes do compulsório bancário anunciados no final de semana. No Japão, o índice Nikkei encerrou o dia com discreta queda (-0,09%), com as preocupações voltadas para os sinais de enfraquecimento da economia americana. No mercado de moedas, o dólar é cotado a 119,02 ienes nesta manhã, contra 118,91 ienes no final do pregão de sexta-feira.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 55,93/barril, com valorização de 0,34%, nesta manhã. No mercado de commodities, as medidas estimulativas adotadas pelo governo chinês favoreceram os metais básicos, que sobem 0,29%, enquanto agrícolas e metais preciosos recuam 0,16% e 0,10%, respectivamente.

A Bovespa, à semelhança das principais bolsas internacionais, deverá ser beneficiada pelo avanço dos papeis ligados às commodities, na esteira dos estímulos econômicos adotados pela China. A confirmação dos financiamentos à Petrobrás, às vésperas da divulgação do balanço auditado previsto para quarta-feira, 22, também deve ajudar a bolsa doméstica. Com a agenda doméstica relativamente fraca, o mercado de juros futuros deve acompanhar o desempenho do dólar e dos Treasuries a fim de definir uma direção para hoje.