Hoje na Economia 20/06/2018

Hoje na Economia 20/06/2018

Edição 2037

20/06/2018

Prevalece uma menor aversão ao risco nos mercados, nesta quarta-feira, muito embora permaneçam as preocupações em torno da guerra comercial entre os EUA e a China. Sem novos desdobramentos, investidor busca recuperar parte das perdas dos últimos dias.

O juro pago pelo T-Bond de 10 anos subiu para 2,907% ao ano, de 2,887% de ontem à tarde, enquanto o dólar sustenta valorização diante de uma cesta de seis moedas fortes, sintetizado no índice DXY, que sobe 0,17%, situando-se em 95,110, no momento. Mercados de ações devem abrir em alta, haja vista o índice futuro do índice S&P 500 que opera com alta de 0,36%. Entre as moedas emergentes, a lira turca permanece em queda (-0,25% nesta manhã), com investidores preocupados com as eleições previstas para o próximo fim de semana.

Na Ásia, bolsas locais fecharam no azul no pregão de hoje, apagando parte das fortes perdas registradas nos últimos dias com a escalada da retórica comercial entre EUA e China. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio registrou ganho de 1,24%, se beneficiando do enfraquecimento da moeda japonesa diante do dólar. Nesta manhã, a divisa americana é cotada a 110,14 ienes de 110,03 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,27%, pouco diante da perda de 3,87% do dia anterior. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,77% em Hong Kong; o sul-coreano Kospi teve valorização de 1,02% em Seul; o Taiex exibiu ganho de apenas 0,21% em Taiwan.

Na Europa, os mercados de ações operam no azul, acompanhando a tendência observada nas bolsas asiáticas. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com alta de 0,80%, nesta manhã, acompanhado por valorizações também expressivas pelas principais bolsas da região: o FTSE100 de Londres sobe 1,25%; o CAC40 de Paris exibe ganho de 0,30%; o DAX de Frankfurt avança 0,38%. O euro troca de mãos a US$ 1,1574, pouco abaixo da cotação de US$ 1,1580 de ontem à tarde. Na agenda, o destaque é o encontro dos principais presidentes de bancos centrais do mundo em evento em Sintra, Portugal. Os discursos de Jerome Powell (chairman do Fed); de Mario Draghi (presidente do Banco Central Europeu) e Haruhiko Kuroda (presidente do Banco do Japão) deverão fornecer amplo panorama sobre a trajetória da política monetária ora praticada pelas três principais economias do mundo.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta, nesta manhã, reduzindo as perdas recentes, embalados pela última pesquisa da American Petroleum Isntitute (API), que constatou redução dos estoques americanos. No momento, o contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em agosto, é negociado a US$ 65,51/barril, com alta de 0,69%.

O destaque no mercado doméstico será a reunião do Copom, que deve anunciar a Selic, no final do dia, devendo permanecer em 6,50% ao ano, segundo aposta majoritária do mercado. O foco se concentrará no comunicado a ser divulgado no final do encontro, que deve fornecer pistas sobre os próximos passos da política monetária. Em quanto os DIs futuros devem mostrar fracas oscilações à espera do Copom, a Bovespa e a taxa de câmbio devem refletir o ambiente externo mais positivo que prevalece no dia de hoje.

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