Hoje na Economia 20/07/2015

Hoje na Economia 20/07/2015

Edição 1318

20/07/2015

A semana começa mais calma alimentada pela redução da percepção de risco sobre a Grécia, acomodação dos mercados na China e por uma agenda pouco movimentada nos Estados Unidos.

O dólar começa o dia em alta frente às principais moedas, favorecido pela percepção de que o Fed deverá subir os juros em breve à medida que a economia americana vai se fortalecendo. O dólar índex sobe 0,16% no momento, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,355% ao ano, com alta de 0,34%. O índice futuro de ações S&P 500- opera em ligeira alta (0,17%).

Com a redução da aversão ao risco, as principais bolsas europeias dão prosseguimento aos ganhos de mais de uma semana, o mais longo desde abril de 2014. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra valorização de 0,74%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,48%; em Paris o CAC40 registra ganho de 1,12%, enquanto o DAX de Frankfurt avança 1,06%. O euro troca de mãos a US$ 1,0830, contra US$ 1,0886 de sexta-feira.

Na Ásia, mercados fecharam sem direcional única. O índice regional MSCI Asia Pacific fechou com queda de 0,3%, em dia que não houve negócios no Japão, por feriado. Na China, as ações permaneceram em alta pelo terceiro pregão consecutivo. O índice Xangai Composto fechou a sessão com valorização de 0,88%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou ligeira perda (-0,04%).

Com a valorização da moeda americana impulsionada pela expectativa de alta dos juros nos EUA, as commodities perdem valor no dia de hoje. No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 50,64/barril, com queda de 0,49%. O índice total de commodities recua 0,77%, com destaque para metais básicos -0,50%; agrícolas -1,09% e metais preciosos -1,51%.

Queda nos preços das principais commodities e as tensões políticas internas devem prejudicar o desempenho da Bovespa. O real deve abrir em queda frente ao dólar, acompanhando a tendência de alta global da moeda americana e o ambiente interno turbulento. Esse quadro deve manter pressionada a curva de juros futuros, notadamente os vencimentos mais longos. Os curtos começam a refletir uma maior probabilidade de redução do ritmo de aperto monetário pelo Copom, na próxima semana, dada a deterioração do ambiente econômico.

Topo