Hoje na Economia 20/07/2017

Hoje na Economia 20/07/2017

Edição 1812

20/07/2017

Principais mercados de ações internacionais operam em alta, acompanhando os elevado níveis atingidos pelo mercado acionário americano no dia de ontem.

Na Ásia, bolsas operaram majoritariamente em alta. O Banco do Japão, em sua reunião de politica monetária encerrada hoje, manteve sua política estimulativa, postergando para 2020 o objetivo de levar a inflação para 2,0% anuais. O iene enfraqueceu frente às principais moedas, favorecendo as ações das exportadoras. O índice Nikkei fechou o dia com alta de 0,62%. O dólar subiu para 112, 40 ienes de 111,84 ienes no fim da tarde de ontem. Na China, as bolsas de ações apresentaram valorizações pelo terceiro pregão consecutivo. Contribuiu para isso a injeção de 60 bilhões (US$ 8,9 bilhões) de yuans efetuado pelo banco central chinês (PBoC) no mercado monetário, elevando o total líquido na semana para mais de 430 bilhões de yuans. O índice Xangai Composto subiu 0,43%, enquanto que o índice Hang Seng de Hong Kong fechou com ganho de 0,26%.

As bolsas europeias não fogem a regra do dia: seguem a mesma trajetória de alta observada nos mercados asiáticos, enquanto se aguarda pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). O índice de ações STOXX600 registra valorização de 0,16%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,55%; em Paris o CAC40 avança 0,30%; em Frankfurt o DAX tem valorização de 0,48%. O BCE deve manter sua política monetária sem modificações, mas especula-se que o presidente da instituição, Mario Draghi, poderá dar sinais de como se dará o fim do atual programa de compra de ativos. O euro opera em US$ 1,1504, com ligeira queda frente à cotação de US$ 1,1520 observada ontem à tarde em NY.

No mercado americano, os futuros dos índices de ações, S&P500 e Dow Jones, operam com altas discretas, nesta manhã: +0,06% e +0,07%, respectivamente. A Treasury de 10 anos remunera a 2,267% ao ano, com discreta alta em relação ao fim da tarde de ontem (2,266%). O índice DXY situa-se em 95,013 subindo 0,3% em relação à ontem, se afastando do menor patamar dos últimos 10 meses, atingido na terça-feira.

No mercado de petróleo, o contrato futuro para entrega em setembro do produto tipo WTI é negociado a US$ 47,10/barril, com ligeira queda (-0,04%) em relação aos picos atingidos ao longo da sessão asiática. A estabilidade de agora se seguiu a forte alta de ontem, após o Departamento de Energia dos EUA estimar queda nos estoques americanos de petróleo bruto e combustíveis mais forte do que o estimado pelos analistas.

No quadro político doméstico prevalece o sentimento de trégua, enquanto no âmbito externo, as reuniões de politica monetária prevista para hoje (Japão e BCE) não devem alterar a percepção de elevada liquidez internacional. Esse quadro deve continuar favorecendo as divisas dos emergentes, mantendo o dólar em patamar próximo de R$ 3,15/US$ no dia de hoje. No mercado de juros, o IPCA-15 de julho, que será divulgado às 9h, deve trazer deflação de 0,10% (inflação de 0,16% em junho), reforçando apostas em novo corte de 100 bps na Selic na reunião do Copom da semana que vem. No âmbito fiscal, o governo deve anunciar aumento do PIS/Cofins incidente sobre combustíveis, na tentativa de cumprir a meta fiscal deste ano.

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