Hoje na Economia – 20/07/2022

Economia Internacional

Ontem, a divulgação do número de início de novas construções nos EUA apontou queda de 2% M/M em junho, ante expectativa de alta de 2% M/M. Mesmo com o dado anterior sendo revisado para cima, de -14,9% M/M para -11,9% M/M, o dado em nível também ficou abaixo do esperado (1,559 milhão vs. 1,580 milhão esperado), mostrando desaceleração do setor imobiliário nos EUA, o que diminui ainda mais a possibilidade de uma alta de 100 pb na reunião do FOMC que acontece na próxima semana.

A inflação ao consumidor no Reino Unido veio marginalmente acima do esperado (0,8% M/M ante 0,7% M/M), chegando a 9,4% no acumulado em 12 meses. O núcleo, por outro lado, não surpreendeu e veio em linha com o esperado (5,8% A/A) e desacelerou na margem.

Na Alemanha, a inflação ao produtor ficou abaixo do esperado (0,6% M/M vs. 1,5% M/M estimado). A despeito da surpresa positiva, o dado mostrou aceleração nos custos de energia e combustíveis na margem, o que torna o cenário ainda mais desafiador dada a questão energética na Europa e a incerteza em relação à operação do gasoduto Nord Stream.

Hoje, será divulgado mais um dado de housing nos EUA.

Economia Nacional

Ontem, o noticiário doméstico ficou restrito ao anúncio de um corte de 4,9% no preço da gasolina nas refinarias pela Petrobras, indo de R$4,06 para R$3,86. O reajuste ocorre no momento em que o preço da gasolina local operava acima da paridade com o preço internacional e com defasagem negativa, segundo dados da Abicom, tendo em vista a queda recente da cotação do petróleo no mercado internacional. O impacto na inflação entre julho e agosto deve ficar em torno de 0,2 p.p.

Hoje, a agenda segue esvaziada, contando apenas com a divulgação da 2ª prévia do IGP-M de julho.