Hoje na Economia 20/09/2016

Hoje na Economia 20/09/2016

Edição 1606

20/09/2016

Mercados operam entre altos e baixos, sem direção definida, refletindo investidores sem muita vontade de assumir risco, enquanto se espera pelas reuniões dos bancos centrais, americano (Fed) e japonês (BoJ), que ocorrem amanhã. Há certa preocupação de como os mercados de renda fixa, americano e japonês, reagirão às decisões dos respectivos BCs. Se os yields dos bonds começarem a subir, isso poderá gerar uma deterioração nas condições financeiras, afetando o mercado de crédito e de ações.

Na Ásia, mercados se movimentaram sem tendência definida, mas as grandes bolsas fecharam com discreta queda. O índice MSCI Asia Pacific fechou próximo da estabilidade. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou com queda moderada. O índice Nikkei teve desvalorização de 0,16%, no pregão de hoje. O dólar é negociado a 101,81 ienes, nesta manhã, mantendo-se próximo à cotação de ontem à tarde. Os mercados chineses também ficaram praticamente estáveis, à espera do Fed e do BoJ. O índice Xangai Composto caiu 0,10%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng teve recuo de 0,08%.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu opera com alta de 0,18%, com os investidores evitando assumir grandes riscos enquanto esperam pela reunião do Fed. Em Londres, o índice FTSE 100 registra alta de 0,52%; em Paris o CAC40 sobe 0,23%; em Frankfurt o DAX tem ganho de 0,52%, no momento. O euro troca de mãos a US$ 1,1176, contra US$ 1,1180 no fim da tarde de ontem.

O índice DXY, que segue o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, encontra-se estável, nesta manhã, situando-se em 95,862 pontos. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua 1,11%, estando em 1,691% ao ano. O índice futuro de ações da S&P 500 registra valorização de 0,39%, no momento.

O petróleo volta a cair com a perspectiva de normalização da produção na Nigéria. O contrato futuro para entrega em outubro, do petróleo tipo WTI, é negociado a US$ 43,04/barril, com queda de 0,60%.

Ante uma agenda de indicadores econômicos domésticos esvaziada, o investidor deverá ficar em modo de espera, aguardando pelo Fed e BoJ, amanhã. A Bovespa, à semelhança das bolsas internacionais, deverá operar em margens estreitas e com baixa liquidez. Pelo lado da inflação, o IPC-Fipe ficou estável na 2ª quadrissemana de setembro (+0,05% na 1ª ), refletindo a desaceleração mais intensa do grupo alimentação. Isso serve de aquecimento, enquanto se espera pelo IPCA-15 deste mês, que será divulgado nesta quinta-feira.

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