Hoje na Economia 20/10/2016

Hoje na Economia 20/10/2016

Edição 1627

20/10/2016

A percepção de que o debate presidencial nos Estados Unidos, realizado ontem, foi vencido pela candidata democrata, Hillary Clinton, beneficiou alguns mercados na sessão asiática, como também impulsionou o dólar diante das principais moedas, mas, principalmente, frente ao peso mexicano, que atingiu seu maior nível, frente à moeda americana, das últimas seis semanas.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific encerrou esta quinta-feira com alta de 0,30%. A bolsa de ações de Tóquio fechou no maior patamar dos últimos seis meses. O índice Nikkei apurou valorização de 1,39%, refletindo, também, os benefícios da desvalorização do iene ante ao dólar durante as negociações asiáticas. O dólar é negociado a 103,65 ienes, com alta de 0,26%, no momento. Na China, o índice Xangai Composto fechou estável (-0,01%), enquanto o índice Hang Seng da bolsa de Hong Kong registrou avanço de 0,30%.

Na Europa, enquanto se aguarda pela reunião do comitê de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), onde se espera alguma sinalização sobre o programa de compras de ativos, o dólar ganha força frente à moeda comum europeia. Nesta manhã, o euro é negociado a US$ 1,0978, próximo à cotação do final de ontem à tarde. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 opera com queda de 0,25%, no momento. Em Londres, o FTSE100 recua 0,15%; em Paris o CAC40 oscila em torno da estabilização; em Frankfurt, o DAX registra ganho de 0,20%.

Nos Estados Unidos, a vitória de Hillary Clinton no debate presidencial de ontem e as pesquisas confirmando sua liderança na corrida para Casa Branca removem incertezas e devem favorecer os ativos americanos no dia de hoje. O índice futuro de ações S&P 500 opera com alta discreta (+0,07%), nesta manhã. O índice DXY indica que a valorização do dólar na sessão asiática estabilizou, no início dos negócios na Europa, situando-se em 97,932 pontos, com alta de 0,03%.

No mercado de commodities, o petróleo tipo WTI para entrega em dezembro é negociado a US$ 51,10/barril, com queda de 0,97%, refletindo movimento de realização de lucros. O índice geral de commodities da Bloomberg apura queda de 0,29%, no momento.

No mercado doméstico de juros, os contratos de DIs futuros mais curtos devem se ajustar à decisão do Copom de ontem, que iniciou o ciclo de corte da Selic, reduzindo em 0,25 ponto percentual, para 14,0% ao ano. A prisão de Eduardo Cunha, por outro lado, deixa o mundo política em alvoroço. Investidores podem assumir posições conservadoras, enquanto observam os desdobramentos desse evento e seus reflexos sobre a agenda do ajuste fiscal.

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