Hoje na Economia 20/10/2017

Hoje na Economia 20/10/2017

Edição 1876

20/10/2017

O otimismo toma conta dos mercados, com o dólar subindo frente às principais moedas e queda das Treasuries, estimulado pela possibilidade de se destravar a agenda fiscal do Presidente Trump no Congresso americano. Ontem, o Senado dos EUA aprovou a proposta orçamentária para o próximo ano fiscal, removendo importante obstáculo para que o governo avance com a reforma tributária no Congresso. Com aval do Senado, Trump precisará apenas de maioria simples na Câmara dos Representantes para aprovar seu plano de redução de impostos para empresas e pessoas físicas.

O índice DXY, que segue o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, subiu para 93,527, com alta de 0,29%, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos avança a 2,364%, de 2,324% no fim da tarde de ontem. No mercado futuro de ações, os principais índices das bolsas americanas operam no azul: Dow Jones +0,32%; S&P 500 +0,28%; Nasdaq +0,16%. Hoje na agenda, importantes discursos de dirigentes do Fed: Loretta Mester, Fed Cleveland fala às 16hs; Janet Yellen, chairman do Fed, fala às 21h30.

Na Europa, sem perder de vista a crise política na Espanha, as bolsas europeias focam em resultados positivos divulgados por empresas nesta temporada de balanço, como também influenciadas pelo bom desempenho das bolsas de Nova York. Nesta manhã, o índice pan-europeu de ações opera em alta de 0,10%, seguido de Londres +0,09%; Paris +0,08% e Frankfurt +0,17%. Em Madri, bolsa local registra leve perda: -0,04%. O euro recua frente ao dólar situando-se em US$ 1,1805 de US$ 1,1854 de ontem à tarde.

As bolsas da Ásia fecharam em sua maioria em alta, impulsionadas pela possibilidade de o governo Trump conseguir avançar com a sua reforma tributária no Congresso americano. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com alta marginal (+0,04%), o 14º pregão consecutivo em alta. Expectativa de vitória fácil do governo nas eleições deste fim de semana e enfraquecimento do iene sustentaram a alta do índice, em meio a movimentos de ajuste técnico. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,25%. Prossegue o 19º Congresso do Partido Comunista chinês, que deve se estender até o dia 24. Espera-se que o presidente Xi Jinping e o primeiro ministro Li Keqiang permaneçam em seus cargos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com alta expressiva: +1,17%.

No mercado de petróleo teve prosseguimento o movimento de realização de lucros iniciado no pregão de ontem. O contrato futuro do produto tipo WTI para entrega em dezembro é negociado a US$ 50,92/barril, com queda de 0,72%, no momento.

Para a Bovespa a expectativa é positiva. Deve embarcar na tendência de alta das bolsas internacionais, surfando a possibilidade de avanço na reforma tributária proposta pelo governo de Donald Trump. Na agenda, será divulgado o IPCA-15 de outubro, prévia da inflação oficial do mês. Segundo as projeções do mercado, a inflação captada pelo índice deve ter subido para 0,35% (0,11% em setembro), acumulando alta de 2,72%, nos doze meses terminados em outubro.

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