Hoje na Economia 21/01/2016

Hoje na Economia 21/01/2016

Edição 1441

21/01/2016

Incertezas sobre o crescimento global em meio à desaceleração da economia chinesa e a persistência da queda dos preços do petróleo pesam sobre os ativos de risco em geral, alimentando elevada volatilidade.

Após uma abertura em alta na sessão asiática, os preços do petróleo tipo WTI voltaram a cair, sendo negociado a US$ 27,95/barril neste momento, com queda de 1,41%. As principais bolsas asiáticas abriram em alta, mas terminaram mais uma vez fechando no vermelho. A tendência positiva do dia foi revertida com a alta das taxas de juros em Hong Kong, por conta da saída de capitais, e por declarações do presidente do Banco do Japão, que aventou a hipótese de adotar taxas de juros negativas para estimular a economia. O índice MSCI Asia Pacific fechou em queda de 1,6%, acumulando perda de 13%, neste mês de janeiro. Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou com queda de 2,43%. Na China, o índice Composto de Xangai perdeu 3,23%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong teve desvalorização de 1,82%.

Na Europa, enquanto se aguarda pela reunião de política monetária do Baco Central Europeu, investidores vão atrás de pechinchas, procurando recuperar parte das perdas recentes. O índice STOXX600 opera com alta de 0,17%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 registra avanço de 0,20%; Paris o CAC40 sobe 0,14%, enquanto em Frankfurt, o DAX perde 0,13%. O euro é negociado a US$ 1,0898, com ligeira valorização ante a moeda americana.

No mercado americano, o futuro do S&P 500 registra queda de 0,80%, no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,979% ao ano, recuando 0,18%, enquanto o dólar não mostra tendência definida em relação às principais moedas. Na agenda, destaque para a divulgação dos novos pedidos de seguro desemprego da semana terminada em janeiro 16, que pelas projeções do mercado devem ter somado 278 mil pedidos, contra 284 mil da semana anterior.

No mercado doméstico, atenção para repercussão da reunião do Copom, que manteve a taxa Selic em 14,25%, conforme sinalizado pelo presidente do Banco Central, às vésperas do encontro. No mercado de juros futuros já ocorrerão ajustes que anteciparam o evento, com queda nos vencimentos curtos, enquanto os contratos mais longos subiram por conta do prêmio maior em função da expectativa de inflação mais elevada nos próximos meses. A Bovespa tem pouca chance de recuperação no dia de hoje, acompanhando as quedas das principais bolsas internacionais e bem como nova rodada de queda nas cotações do petróleo.

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