Hoje na Economia 21/02/2017

Hoje na Economia 21/02/2017

Edição 1711

21/02/2017

Investidores mostram-se moderadamente otimistas, nesta manhã, levando as bolsas europeias e futuros das bolsas norte-americanas a operarem em alta, ao mesmo tempo em que o dólar avança frente às principais moedas e os preços do petróleo sobem.

A moeda americana subiu forte diante das principais moedas, após o presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, afirmar que uma alta dos juros na reunião do Fomc em março não pode ser descartada. O índice DXY situa-se em 101,44 com avanço de 0,50%, nesta manhã, enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos está em 2,45% ao ano, subindo 1,56%. O futuro do S&P 500 opera com alta de 0,21%.

Na Ásia, mercados fecharam no azul, em sua maioria. A bolsa de Tóquio fechou em alta moderada, à medida que a perspectiva de juros mais altos nos EUA e a valorização do dólar frente ao iene durante a sessão asiática impulsionaram as ações dos setores financeiro e automotivo. O índice Nikkei subiu 0,68%, no pregão desta terça-feira. O dólar é negociado a 113,74 ienes, contra 113,12 de ontem à tarde. Na China, os mercados acompanharam as demais bolsas da região, fechando em alta. O índice Xangai Composto subiu 0,41%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong apurou queda de 0,76%.

Na Europa, mercados de ações mostram valorização moderada, impulsionados, por um lado, pela alta do petróleo e pelos bons números de gerentes de compras divulgados. Esses fatores positivos foram contrabalançados pelos fracos resultados divulgados pelo banco HSBC. O índice de Gerentes de Compras (PMI) composto de fevereiro, que mede a atividade da indústria e serviços, em vários países da zona do euro, subiu de 54,4 em janeiro para 56 este mês, o maior nível desde abril de 2011. A bolsa de Londres registra perda de -0,31%, no momento; Paris sobe 0,10% e Frankfurt opera com ganho de 0,42%. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 apresenta valorização de 0,19%, no momento. O euro é cotado a US$ 1,0537, que se compara a US$ 1,0618 de ontem à tarde.

A expectativa de que a oferta de petróleo diminuirá nos próximos meses, refletindo os esforços de países da Opep e de fora do grupo para reduzirem sua produção, impulsionam as cotações do produto, nesta manhã. O contrato futuro para entrega em março do WTI tem valorização de 1,12%, sendo negociado a US$ 54,00/barril.

No Brasil, a Bovespa deve rumar para mais um dia de alta, na esteira da alta dos preços do petróleo, bem como pelo desempenho das bolsas de Nova York, que devem operar em alta segundo aponta os índices futuros de ações americanos, nesta manhã. No mercado de juros, os DIs devem continuar flutuando com ligeiro viés de baixa, com o mercado já dando como certo o corte de 0,75 ponto percentual na Selic, já precificado na curva. Hoje a agenda é fraca, mas o dia será movimentado pela sabatina de Alexandre Moraes na CCJ do Senado. O Senado deve votar o projeto de repatriação e o novo projeto de recuperação fiscal dos Estados, que exige a venda de bancos e empresas de energia e saneamento.

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