Hoje na Economia 21/02/2019

Hoje na Economia 21/02/2019

Edição 2200

21/02/2019

Mercados abrem os negócios, nesta quinta-feira, sem definição de um direcional, com investidores acompanhando as conversações comerciais entre americanos e chineses à espera da divulgação de algum entendimento, que poderá acontecer amanhã. Os negociadores trabalham para finalizar vários memorandos que deverão plantar as bases finais do acordo comercial, segundo notícias divulgadas.

Na Ásia, bolsas de ações operaram sem tendência clara. O índice benchmark da região, MSCI Asia Pacific, fechou com alta de 2,15%. Na China, o índice Composto de Xangai chegou a se valorizar 1,2% na primeira parte do pregão puxado pelos papeis do setor de mineração de carvão, mas cedeu terreno, caindo no terreno negativo, fechando com queda de 0,34%. No Japão, o índice Nikkei subiu 0,15%, renovando a máxima de dois meses. No começo dos negócios, o índice japonês reagiu em queda aos dados da IHS Markit (PMI) mostrar que a atividade manufatureira no Japão passou a se contrair em fevereiro. O dólar recuou para 110,67 ienes de 110,83 ienes de ontem à tarde. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,41% em Hong Kong; o Taiex subiu 0,46% em Taiwan, mas o sul-coreano Kospi teve baixa marginal de 0,05% em Seul.

Além de acompanhar as conversações comerciais entre EUA e China, investidores ainda digerem a última ata de política monetária do Fed, divulgada ontem. Os membros da instituição mostram-se divididos quanto à necessidade de elevar os juros básicos neste ano, tendo em vista a desaceleração da economia global e a dissipação dos estímulos da política fiscal americana. O Fed manteve o discurso de que pretende ser paciente ante da voltar a subir os juros. Os mercados não precificam alta dos Fed Funds para este ano. Nesta manhã, a taxa de juros do T-Note de 10 anos encontra-se em 2,659%, subindo em relação à taxa de 2,641% do fim da tarde de ontem. O dólar se aprecia frente a uma cesta de moedas fortes captada pelo Dollar Index (DXY), que sobe 0,15%. No mercado de ações, as expectativas são positivas, tomado por base a alta apontada pelos futuros de ações. O índice futuro do Dow Jones sobe 0,12%; do S&P 500 avança 0,09%; Nasdaq ganha 0,17%.

Na Europa, os ventos que sopram nos mercados de ações, nesta manhã, tendem mais para um dia negativo, afastando-se dos ganhos recentes. O índice pan-europeu de ações STOXX600 apresenta queda moderada de 0,12%, no momento. Em Londres, o FTSE100 recua 0,67%; em Paris o CAC40 flutua me torno da estabilidade, enquanto o DAX sobe 0,25% em Frankfurt. O euro cai para US$ 1,1328 de US$ 1,1345 de ontem à tarde. A atividade econômica da zona do euro, captada pelo indica de gerente de compras composto (PMI), voltou a ganhar força em fevereiro, graças ao setor de serviços, já que o setor manufatureiro continua em contração. O PMI-Composto subiu de 51 em janeiro para 51,4 em fevereiro, surpreendendo os analistas que projetavam alta menor, de 51,3 para o indicador.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta moderada, nesta manhã, enquanto aguardam a divulgação do relatório do Departamento de Energia dos EUA (DoE) sobre a situação dos estoques americanos. Nesta manhã, o contrato futuro do petróleo tipo WTI para abril é negociado a US$ 57,18/barril, com discreta alta de 0,05%.

Com a PEC da reforma da Previdência em mãos do Congresso, as atenções concentram-se ,agora, nas negociações em torno da aprovação da proposta, cujos altos e baixos influenciarão os preços do mercado. Na agenda econômica, o IBGE divulga a prévia da inflação oficial de fevereiro: o IPCA-15 deve mostrar alta de 0,36% no mês e 3,76% em doze meses, segundo o consenso do mercado.

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